segunda-feira, 20 de dezembro de 2004

Nada é sagrado! Tudo está aberto a questionamentos. Nada de defesa de território! Tudo ainda está por fazer. Nada de culpados! Somos todos responsáveis por tudo. Nada de patentes! A hierarquia não vale nada para mim. Nada de reclamações! Traga Prazos, Idéias e Líderes Responsáveis.

Querida(o) Amiga(o),

Levou séculos até que o Ser Humano finalmente admitiu que a Terra não é o centro do universo, e o universo não foi criado apenas para servir ao Ser Humano, mas a TODOS. Galileu Galilei, Nicolau Copérnico e muitos outros cientistas foram condenados e banidos das suas épocas, pela ignorância daqueles que temiam compartilhar poder, conhecimento e autoridade com os seus semelhantes. Se a Terra não é o centro do universo, cada um de nós também não. Entretanto, apesar dos esforços da nova filosofia dos negócios, o mundo das empresas continua sendo governado por Napoleão.

Engana-se quem acredita que o organograma de uma empresa é sugestão de Peter Drucker ou Michael Porter. O organograma da sua empresa é uma sugestão de Napoleão Bonaparte. Foi assim, com ranking de pessoas, segregação de informação e sacrifício humano, que os seus Vice-Presidentes, Gerentes, Supervisores, Funcionários e Estagiários de guerra roubavam países e matavam pessoas. Engana-se quem acredita que o Ser Humano do Século 21 continuará a suportar tanta ignorância.

A era em que vivemos pede que cada um de nós olhe para o outro como iguais. Não baixe os olhos para ninguém! Lidere os líderes! Bill Gates pode ser o cara que mais aparece na televisão, mas a Microsoft é feita da soma das ações de milhares de programadores que LIDERAM seus chefes, seus próprios projetos, o destino da empresa em que trabalham, e aqueles que preferem se esconder atrás das pilastras da empresa. Abilio Diniz pode ser o cara que mais aparece nos jornais de negócios, mas o Pão de Açucar é feito da soma das ações de centenas de Seres Humanos que LIDERAM prateleiras e situações que não estão escritas nos manuais corporativos e desatualizados das empresas. Lideres os líderes!

Dê sugestões às pessoas que não têm sugestão. Chega de não ter coragem para dizer o que você acredita que é o melhor para as pessoas. Para com isso! Lidere as pessoas! Nós precisamos de ajuda, ninguém sabe o que faz ou o que quer, ilumine o caminho dos outros, diga o que você pensa! Lidere os líderes! Se torne Um.

A Revolução da Vida não tolera ninguém que não seja Um. Beque tem que fazer gol! Centroavante tem que pegar no gol! Não baixe os olhos para ninguém! Na minha empresa não entra ninguém que não seja líder. Não entra ninguém que não esteja disposto a liderar as pessoas nas suas mais ignorantes escolhas, que não esteja disposto a fazer papel de chefe, assumir os direitos de chefe e enfrentar os deveres de chefe.

Não temos vagas para seguidores! Se você procura por um trabalho de seguidor, mude de planeta. Não baixe os olhos para ninguém. Nada menos que isso interessa.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2004

TUDO EM NOME DA LIBERDADE

Somente quando amarmos o Inferno nós vamos encontrar o Céu. Somente quando amarmos o que nós não conhecemos nós vamos aprender alguma coisa. Somente onde a Diferença é bem vinda a Vida é bem vinda.

Querida(o) Amiga(o),

Quando tinha 25 anos de idade, Alexandre o Grande, Rei da Macedônia, já havia conquistado 90% do mundo conhecido. Aos 32 anos, Alexandre construiu um império como nunca antes havia sido visto. Tudo em nome da Liberdade. Tudo em nome do seu Sonho de ver todos os povos do mundo sob o domínio da cultura e modo de viver Gregos.

Alexandre era da Macedônia mas era Grego de coração. Durante suas campanhas, tudo que não era Grego, era ruim. Os conquistados viravam escravos, os vencidos viravam cinzas. O que era possível converter, convertia-se, o que era impossível converter, como Culturas e Modo de viver, tinham suas raízes queimadas para que não houvesse a mínima possibilidade de ser novamente reerguidas, registradas ou lembradas.

Alexandre venceu os Persas, o maior exercíto da época, um povo riquíssimo em cultura e beleza, que teve sua história queimada em nome da Liberdade Grega. Alexandre com suas guerras e destruição avassaladoras ajudou a construir o mundo como existe hoje. Tudo em nome da Liberdade. Tudo em nome de uma única Cultura e Modo de Viver.

A história de Alexandre aconteceu a mais de dois mil anos atrás mas repete-se todos os dias por todos os cantos. Repete-se a partir de 11 de Setembro de 2001, quando em nome da Liberdade, tudo que for "terrorista" deve ser destruído, caçado, morto. Repete-se no cubículo ao lado do seu onde você trabalha, quando em nome da Liberdade, tudo que não for idéia sua, deve ser cancelada, abortada, deletada. Tudo em nome da Liberdade.

Tudo em nome de uma Idéia que prevalece enquanto dezenas são pisoteadas, descartas e ignoradas. Tudo em nome da Paz. Paz que não virá quando todas as pessoas forem iguais, tiverem acesso as mesmas coisas para poder comprar as mesmas coisas, vestir as mesmas roupas e ir aos meus shoppings centers com as mesmas crenças.

A Paz do Mundo virá quando TODOS forem diferentes uns dos outros, e ainda assim, se tratarem de maneira Igual. Sem hierarquias sem fronteiras sem diferenças. Tudo em nome da Liberdade. Afinal, ninguém melhor do que aquele que vive onde vive para saber o que é melhor para um determinado lugar. Ninguém melhor do que aquele que faz o que tem que ser feito para saber qual é a melhor maneira de se fazer alguma coisa.

As cores da bandeira da Liberdade não são Azul e Vermelha ou Verde e Preta. Não são cores minhas nem suas.

A Liberdade é branca. É Nossa. É a Cor da Conversa. É a Cor da Compreensão. A mais diversa das cores.

Será que podemos sentar para conversar com a promessa de não levantar até que compreendamos as nossas diferenças e vontades únicas?

Até que nenhum dos dois lados veja o outro lado como Terrorista e Anarquista?

Será que podemos fazer isso? Podemos? Em nome da Liberdade?

Nada menos que isso interessa. Para todos.

sábado, 18 de setembro de 2004

Temos o serviço que permitimos

Cada um tem o serviço que solicitou ou que permitiu.
Porque somos mal atendidos na maioria esmagadora do comércio? Porque somente no McDonalds somos recebidos com um sorriso - (embora aqui no Brasil, nem sempre isso esteja ocorrendo)? Porque somos trapaceados no atendimento, negligenciados em nossos direitos, desrespeitados de muitas formas, sendo que "NÓS TEMOS A FORÇA"? Bem entendido que FORÇA aqui, refere-se ao PODER, e não força bruta. (mais ou menos aquele negócio de "may the force be with you")
É sim. Sem nós, consumidores vorazes e viciados, desejosos e necessitados de produtos e serviços, todos estabelecimentos comerciais devem fechar, morrer ou serem abatidos. É simplesmente isso. Se você não for bem atendido ou atendido da forma como você gostaria ou acha que mereça, faça jus ao seu dinheiro e não volte NUNCA mais a este estabelecimento. E, mais do que isso, faça o gerente da loja não ter dúvidas do motivo que qual você tomou esta decisão.
Não é possível que, em pleno século 21, sejamos atendidos como se estivessemos na idade da pedra. Entramos numa loja, com vendedores mal humorados, que fazem um favor de estar atendendo você, e fazem questão de demonstrar isso, sendo que, SEM NÓS, SEUS EMPREGOS NÃO EXISTIRIAM E AQUELA LOJA ESTARIA FECHADA. Portanto, não aceite ser mal tratado em nenhuma loja, por nenhum vendedor ou nenhum atendente. Você merece o melhor atendimento, pois, caso você ainda não tenha percebido, as lojas e prestadores de serviço estão aqui para servirem você, caro consumidor, e eles (as lojas e prestadores) não existem para atender você, como se estivessem fazendo um favor.
Isso é extamente o que acontece no serviço público: os servidores estão lá, em empregos vitalícios, esteja você ou não necessitando deles. Ou seja, ELES REALMENTE ESTÃO "FAZENDO UM FAVOR" em atender você, caro consumer! Seus empregos não estão em risco e eles não tem o menor desejo ou pudor de prestar um bom serviço. Como, neste caso, não temos outra alternativa, ou seja, somos obrigados a suportar esses mal tratos, infelizmente não podemos resolver diretamente, a não ser protestando, via políticos(vereadores, depultados e senadores), contra esses mal funcionários e sua eternas regalias.
Já no serviço privado: na lanchonete, loja de roupas e sapatos, nos bancos (bancos privados - os bradescos, itaus e unibancos da vida - e outros tantos), no restaurante, e inclusive no encanador ou um eletricista que vem fazer um serviço na sua casa, e tantos outros mais, NÃO DEIXE POR MENOS, proteste toda vez que for mal atendido. Não admita, nem por um instante sequer, ser mal atendido, não ter seu desejo satisfeito. Lembre-se sempre que a sobrevivência dele depende de você e para isso, você deve ser bem atendido para voltar naquele estabelecimento. É um direito seu, exija-o.

quarta-feira, 8 de setembro de 2004

Abroad friends...

Helping Andre in his new international venture I will post one of my BS´s here. Hope you´ll like it (if not, will not hurt me).
The meaning of life

Life in itself has no meaning. Life is an opportunity to create meaning. Meaning has not to be discovered: it has to be created.
You will find meaning only if you create it. It is not lying there somewhere behind the bushes, so you can go and you search a little bit and find it. It is not there like a rock that you will find. It is a poetry to be composed, it is a song to be sung, it is a dance to be danced.
Meaning is a dance, not a rock. Meaning is music. You will find it only if you create it. Remember it.

Millions of people are living meaningless lives because of this utterly stupid idea that meaning has to be discovered. As if it is already there. All that you need is to just pull the curtain, and behold! meaning is here. It is not like that.
So remember: Buddha finds the meaning because he creates it. I found it because I created it. God is not a thing but a creation. And only those who create find. And it is good that meaning is not lying there somewhere, otherwise one person would have discovered it -- then what would be the need for everybody else to discover it?

Can't you see the difference between religious meaning and scientific meaning? Albert Einstein discovered the theory of relativity; now, do you have to discover it again and again? You will be foolish if you discover it again and again. What is the point? One man has done it; he has given you the map. It may have taken years for him, but for you to understand it will take hours. You can go to the university and learn.

Buddha also discovered something, Zarathustra also discovered something, but it is not like Albert Einstein's discovery. It is not there that you have just to follow Zarathustra and his map and you will find it. You will never find it. You will have to become a Zarathustra. See the difference!

To understand the theory of relativity, you need not become an Albert Einstein, no. You have to be just of average intelligence, that's all. If you are not too much retarded, you will understand it. But to understand the meaning of Zarathustra, you will have to become a Zarathustra -- less than that won't do.
You will have to create it again. And each individual has to give birth to God, to meaning, to truth; each man has to become pregnant with it and pass through the pains of birth. Each one has to carry it in one's womb, feed it by one's own blood, and only then does one discover.
Now, you ask me: Why can't I see any meaning in life?

You must be waiting passively for the meaning to come... it will never come. This has been the idea of the past religions, that the meaning is already there. It is not! Freedom is there to create it, energy is there to create it. The field is there to sow the seeds and reap the crop. All is there -- but the meaning has to be created. That's why to create it is such a joy, such an adventure, such an ecstasy.

So the first thing: religion has to be creative. Up to now, religion has remained very passive, almost impotent. You don't expect a religious person to be creative. You just expect him to fast, sit in a cave, get up early in the morning, chant mantras... and this kind of stupid thing. And you are perfectly satisfied! What is he doing? And you praise him because he goes on long fasts. Maybe he is a masochist; maybe he enjoys torturing himself. He sits there when it is icy cold, naked, and you appreciate him. But what is the point, what is the value in it? All the animals of the world are naked in the icy cold -- they are not saints. Or when it is hot, he sits in the hot sun, and you appreciate him. You say, "Look! here is a great ascetic." But what is he doing? What is his contribution to the world? What beauty has he added to the world? Has he changed the world a little bit? Has he made it a little more sweet, more fragrant? No, you don't ask that.

Now, I tell you, this has to be asked: Praise a man because he has created a song. Praise a man because he has created a beautiful sculpture. Praise a man because he plays such a beautiful flute. Let these be religious qualities from now onwards. Praise a man because he is such a lover -- love is religion. Praise a man: because of him the world is becoming more graceful.

Forget all these stupid things! -- fasting and just sitting in a cave, torturing oneself or lying down on a bed of nails. Praise a man because he has cultivated beautiful roses. The world is more colorful because of him. And then you will find meaning.
Meaning comes out of creativity. Religion has to become more poetic, more aesthetic.
And second thing: sometimes it happens that you search for the meaning because you have already concluded. Out of a conclusion you search for it. You have already decided what meaning should be there, or has to be there... and then you don't find it.
The inquiry has to be pure. What do I mean when I say the inquiry has to be pure? It should be without any conclusion. It should not have any a priori in it.
You ask: Why can't I see any meaning in life?
What meaning are you looking for? You must be looking for a certain meaning. You will not find it -- because from the very beginning your inquiry is polluted, your inquiry is impure. You have already decided. For example, if a man comes into my garden and thinks if he can find a diamond there then this garden is beautiful, and he cannot find the diamond, so he says there is no meaning in the garden.... And there are so many beautiful flowers, and so many birds singing, and so many colors, and the wind blowing through the pines, and the moss on the rocks. But he cannot see any meaning because he has a certain idea: he has to find the diamond, a Kohinoor -- only then will there be meaning.

He is missing meaning because of his idea. Let your inquiry be pure. Don't move with any fixed idea. Go naked and nude. Go open and empty. And you will find not only one meaning -- you will find a thousand and one meanings. Then each thing will become meaningful. Just a colored stone shining in the rays of the sun... or a dewdrop creating a small rainbow around itself... or just a small flower dancing in the wind.... What meaning are you searching for?

Don't start with a conclusion, otherwise you have started wrongly from the very beginning. Go without a conclusion! That's what I mean when I say again and again: Go without knowledge if you want to find truth. The knowledgeable person never finds it. His knowledge is a barrier.

Goldstein had never been to a show in the legitimate theater. For his birthday, his children decided to give him a present of a ticket for the Jewish theater. The night after the show, they came to visit him and asked him eagerly what he thought of the show. "Ash," he answered, "it was simply nonsense. When she was willing, he wasn't willing. And when he was willing, she wasn't willing. And when they both were willing, down came the curtain!"

Now, if you have a fixed idea, then you are only looking for it, only looking for it.... And because of this narrowness of the mind, all that is available is missed.
Meaning has to be created. And meaning has to be searched for without any conclusions. If you can drop your knowledge, life will suddenly take on color, it will become psychedelic. But you are continuously carrying the load of your scriptures, books, theories, doctrines, philosophies... you are lost in all that. And everything has become mixed, hotchpotch. And you cannot even remember what is what.

Your mind is a mess. Clean it! Make it a blank. The empty mind is the best mind. And those who have been telling you that the empty mind is the Devil's workshop are the Devil's agents. The empty mind is closer to God than anything. The empty mind is not the Devil's workshop. The Devil cannot do without thoughts.

With emptiness the Devil cannot do anything at all. He has no way Into emptiness.
So many thoughts in the mind, mixed up; nothing seems to be clear; you have heard so many things from so many sources -- your mind is a monster. And you are trying to remember, and you have been told to remember:
Don't forget! And, naturally, the burden is so much that you cannot remember. Many things you have forgotten. Many things you have imagined and added on your own.

An Englishman visiting America attended a banquet and heard the Master of Ceremonies give the following toast: "Here's to the happiest moment of my life, Spent in the arms of another man's wife -- my mother." "By Jove, that's ripping," the Englishman thought to himself. "I must remember to use it back home." Some weeks later when he returned to England, he attended a church luncheon and was asked to give a toast. In thunderous tones he addressed the crowded room: "Here's to the happiest moment of my life, Spent in the arms of another man's wife..." After a long pause the crowd began to grow restless, glaring at the speaker indignantly. The speaker's friend sitting next to him whispered, "You had better explain yourself quickly." "By Jove," the speaker blurted out, "you will have to excuse me. I forgot the name of the "blooming" woman."

That is happening. You remember this -- Plato has said this. And you remember that -- Lao Tzu has said that. And you remember what Jesus has said, and what Mohammed has said... and you remember many things. And they have all got mixed up. And you have not said a single thing on your own. Unless you say something on your own, you will miss the meaning.
Drop the knowledge and become more creative. Remember, knowledge is gathered -- you need not be creative about it; you have only to be receptive. And that's what man has become: man is reduced to being a spectator. He reads the newspapers, he reads the Bible and the Koran and the Gita; he goes to the movie, sits there and sees the movie; he goes to the football match, or sits before his TV, listens to the radio... and so on and so forth. Twenty-four hours a day he is just in a kind of inactivity, a spectato r. Others are doing things, and he is simply watching. You will not find meaning by watching.

You can see a thousand and one lovers making love and you will not know what love is -- you will not know that orgasmic abandonment by watching. You will have to become a participant. Meaning comes through participation. Participate in life! Participate as deeply, as totally, as possible. Risk all for participation. If you want to know what dance is, don't go and see a dancer -- learn dancing, be a dancer. If you want to know anything, participate! That is the true and the right way, the authentic way, to k now a thing. And there will be great meaning in your life. And not only one-dimensional -- multi-dimensional meanings. You will be showered by meanings.

And life has to be multi-dimensional, then only is there meaning. Never make life one-dimensional. That too is a problem.
Somebody becomes an engineer, and then he thinks all is finished. He becomes identified with being an engineer. Then his whole life he is just an engineer. And there were millions of things available. But he moves only on one track, becomes bored. Is fed up. Is tired, wearied. Goes on dragging. Waits only for death. What meaning can there be?
Have more interests in life. Don't be always a businessman. Sometimes play too. Don't be just a doctor or an engineer, or a headmaster, or a professor -- be as many things as possible! Play cards, play the violin, sing a song, be an amateur photographer, a poet.... Find as many things as possible in life, and then you will have richness. And meaning is a by-product of richness.

I have heard a very meaningful story about Socrates:
Socrates, while awaiting death in prison, was haunted by a dream that kept urging him, "Socrates, make music!" The old man felt he had always served art with his philosophizing. But now, spurred on by that mysterious voice, he turned fables into verse, indited a hymn to Apollo, and played the flute.
In the face of death, philosophy and music briefly went hand in hand, and Socrates was as blissful as never before.
He had never played on the flute. Something inside him persisted, "Socrates, make music!" Just in the face of death! It looked so ridiculous. And he had never played, he had never made music. A part of his being had remained suffocated. Yes, even a man like Socrates, had remained one-dimensional. The denied part insisted, "Enough of logic -- a little music will be good, will bring balance. Enough of argumentation -- play on the flute." And the voice was so persistent that he had to yield to it. His disciples must have been puzzled: "Has he gone mad? Socrates playing on the flute?" But to me it is very significant. The music could not have been very great, because he had never played. Absolutely amateurish, childish it must have been -- but still something was satisfied, something was bridged. He was no more one-sided. For the first time in his life, maybe, he was spontaneous. For the first time he had done something for which he could not supply any reason. Otherwise, he was a rational man.

Just the other night I was reading a story about the great Hassidic mystic, Baal Shem:
It was a holiday, and the Hassidim had gathered to pray and to have a communion -- sat sang -- with the Master.
A man had come with his retarded child. He was a little worried about the child, the boy. He may do something, so he was keeping an eye on the boy. When the prayers were said, the boy asked his father, "I have got a whistle -- can I play on it?"
The father said, "Absolutely no -- where is your whistle," because he was afraid. He may not even listen to his "no." He showed the whistle and the father kept his hand on his pocket, the boy's pocket. Then there was dancing, and the father forgot and he also started dancing. And Hassids are dancers, joyous people -- the cream of Judaism, the very essence of Judaism is with them, with those mad people.

When everybody was praying to God and dancing, suddenly the boy could not resist any more. He took out his whistle and blew on it. Everybody was shocked! But Baal Shem came, hugged the boy, and said, "Our prayers are heard. Without this whistle, all was futile -- because this was the only spontaneous thing here. All else was ritual."
Don't allow your life to become just a dead ritual. Let there be moments, unexplainable. Let there be a few things which are mysterious, for which you cannot supply any reason. Let there be a few doings for which people will think you are a little crazy. A man who is a hundred percent sane is dead. A little bit of craziness by the side is always a great joy. Go on doing a few crazy things too. And then meaning will be possible. See you next time!

Aprender a aprender

"Aprender a aprender é a habilidade mais importante da vida. O verdadeiro amigo é aquela pessoa que sabe tudo sobre você, sabe o quanto você é louco e diferente, e mesmo assim ainda gosta de você." Autor Desconhecido

Querida(o) Amiga(o),

Quando eu digo que eu prefiro assistir a uma sessão de pregação dos pastores evangélicos na televisão ao invés de assistir a uma palestra do Peter Drucker em algum encontro de executivos engravatados que tem por aí, me chamam de louco. Porque loucura é transformar a sua empresa em uma entidade amada por todos, e sanidade é transformar a sua empresa em uma corporação temida por todos.

Quando eu digo que eu prefiro fazer compras na Rua 25 de Março ao invés de ficar enclausurado dentro de um shopping center, me chamam de louco. Porque loucura é procurar por idéias em lugares diferentes, e sanidade é procurar por idéias nos lugares que todo mundo procura.

Quando eu digo que eu prefiro observar as pessoas nos parques e nas ruas, ao invés de ler relatórios e gráficos, me chamam de louco. Porque loucura é procurar por idéias para uma empresa em um parque de diversões, e sanidade é procurar por idéias para uma empresa em um evento para donos de empresas.

Quando eu digo que eu prefiro a urgência de um hospital, de uma padaria, de um supermercado, ao marasmo de um gigante corporativo, me chamam de louco. Porque loucura é procurar por idéias de negócios no melhor hospital da cidade, e sanidade é procurar por idéias de negócios na melhor empresa corporativa da cidade. Um grande erro.

Temos uma visão muito curta do mundo dos negócios. Imaginamos que os negócios são feitos apenas por empresas, dessas que tem escritórios corporativos e engomados nos melhores cartões postais da cidade. Somos capazes de passar por uma cadeia de 50 lojas de varejo que vende pastéis e salgadinhos nas esquinas da cidade, que possui 500 funcionários, pesquisa, desenvolvimento e tecnologia de ponta, e ainda chamá-la de loja, e não empresa. Um grande erro. Se você quiser aprender sobre logística, passe uma madrugada com um feirante, do momento em que ele compra frutas e legumes no mercado municipal para vender na sua barraca, até o momento em que ele desmonta sua barraca para começar tudo de novo em outro lugar.

Se você quiser aprender sobre gerenciamento de tempo, passe o dia dentro da redação do jornal diário da sua cidade, do momento em que os jornalistas começam a escrever as matérias, passando pelo momento em que tomam a decisão sobre qual será a notícia da primeira capa no dia seguinte, até o momento em que as milhares de cópias são distribuídas porta-a-porta doze horas depois.

Se você quiser aprender sobre marketing e projetos, leia sobre como nascem as idéias para filmes e novelas dentro dos grandes estúdios de cinema e televisão. Do momento em que estudam as tendências do comportamento humano para a próxima temporada, passando pela escolha dos roteiros, seleção dos atores, montagem dos cenários, cumprimento dos horários e orçamentos até a finalização dos filmes seguidos do lançamento de toda espécie de quinquilharia no mercado.

O melhor do mundo dos negócios não usa gravata, não trabalha das 9 as 5, muito menos de segunda a sexta-feira. O melhor do mundo dos negócios não tem sexo, não tem religião, não tem horário e nem classe social. O melhor do mundo dos negócios chama-se VIDA. E está em todo lugar. Cada esquina que você cruzar, existe um MBA te esperando para ser aprendido e trocado.

Publique um jornal por dia. Salve um paciente por dia. Produza um filme por dia. Reze uma missa por dia. Abra a sua barraca todos os dias. Se isso é loucura, eu quero ser louco. Nada menos que isso interesa.

terça-feira, 7 de setembro de 2004

Justiça Agrária resolve?

Editorial do Jornal O Estado de São Paulo - 7 de Setembro de 2004 - página A03.
"Não adianta uma Justiça Agrária, se o MST não respeita nenhuma"

Se a lentidão da Justiça comum fosse a responsável pela violência crescente no campo, pelos números recordes de invasões e por todo tipo de desrespeito às leis que se assiste no meio rural, em praticamente todas as regiões do País, teria algum sentido a sugestão que fez o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Edson Vidigal, no sentido de criar-se uma Justiça Agrária, especializada em questões fundiárias ou conflitos relacionados à posse da terra. Não é disso, porém, que se trata. Tanto a Justiça tem feito sua parte, ao julgar, tempestivamente, e conceder liminares em pedidos de reintegração de posse ou de interditos proibitórios, destinados a fazer cumprir direitos assegurados pelas leis e pela Constituição do País, quanto existe um ordenamento jurídico em pleno vigor, capaz de disciplinar as questões fundiárias e tudo o mais que se refira a interesses em conflito, no campo, muito embora os processos de desapropriação, para efeito de reforma agrária, tenham que passar por um indispensável ritual contraditório - inclusive no que diz respeito à produtividade ou não da propriedade rural - sem o qual lesados estariam os direitos possessórios. E esse processo às vezes demanda tempo maior do que o desejado pelo Poder expropriante.
Reconheça-se - e disso não é culpado o Judiciário - que tem havido um longo tempo entre uma decisão judicial e seu cumprimento. Muitos mandados de reintegração de posse, por esbulho possessório, não resultam na rápida retirada dos invasores de fazendas que ocuparam. Tome-se o exemplo estampado no noticiário da quinta-feira: a Fazenda Três Marias, no município de Manuel Ribas, no Paraná, que foi desocupada agora, depois de 16 meses de sua invasão por integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST), em maio de 2003, e obtivera uma liminar de reintegração de posse três dias depois da invasão.
E, ao se retirarem da propriedade, os invasores a deixaram praticamente arrasada - destruindo tudo o que não puderam carregar. Será que o advento de uma "Justiça Agrária" teria o condão, por si, de fazer cumprir a lei e evitar - ou pelo menos punir - os selvagens vandalismos?
É evidente demais para ser negado que a agressividade do MST e de entidades que lhe são assemelhadas - e que com aquele movimento já têm travado dura competição - tem apenas recrudescido, ante a leniência geral das autoridades públicas em reprimir a vasta gama de abusos que têm praticado. Pois a rigor nada tem acontecido, em termos de cobrança e punição, aos que interditam rodovias e impedem o direito de ir-e-vir das pessoas, aos que acampam e tomam posse do espaço público, às margens dessas rodovias, aos que saqueiam e depredam cabines de pedágio, aos que roubam animais das fazendas, saqueiam cargas de caminhões e supermercados, destroem equipamentos de produção agropecuária e sedes de fazendas, colocam colonos em cárcere privado - quando não os torturam - e perpetram outras violências de variada ordem.
Nada tem acontecido, a não ser o privilégio de posarem os seus líderes para fotos ao lado do presidente da República de boné vermelho enfiado na cabeça.
Também é evidente que o Ministério do Desenvolvimento Agrário - comandado pelo ministro Rossetto - tanto quanto o braço executor do programa de reforma agrária do governo, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), têm sido as entidades mais estimuladoras - mesmo que involuntariamente - da tensão no campo. Ou qual seria a razão maior de o número de invasões, no governo Lula, apenas no primeiro semestre deste ano já ter ultrapassado 250, quando em todo o ano passado não ficara pouco além de 220?
Agora, é certo que o governo está seriamente preocupado com a impossibilidade de vir a cumprir a anunciada meta de 115 mil famílias assentadas, até o final de dezembro. Isso ocorrendo - e cada vez mais parece inevitável que ocorra - serão imprevisíveis as reações dos militantes sem-terra, que passarão a dispor do argumento que mais gostam de usar, para justificar seu esbulho sistemático de terras alheias, a saber, o atraso no cumprimento do prometido programa de reforma agrária. Mas não será a criação de nenhum novo "tipo" de Justiça que resolverá essa questão. Como disse o presidente do Tribunal de Alçada Criminal, José Renato Nalini, comentando a sugestão do presidente Lula, podem-se instalar varas agrárias nos Estados, como prevê a Constituição, mas não tem sentido criar mais uma Justiça para tratar dos conflitos agrários.

quinta-feira, 2 de setembro de 2004

Another blog

Hi there!
There's another blog, only in English that I dedicate to my new bloggers friends! And it's for you that cannot read in Portuguese. This new blog is about life and personal thinks, facts and feelings... go there and see it! It's for you!
FACTS OF LIFE

sexta-feira, 27 de agosto de 2004

Short Cuts

As you can see, I put some short cuts in the left side bar to some friendly blogs! They're cool, and you can't miss them. It's really nice people that live in different part of the world, that see our life with the same eyes - not exactly, sure, but feel things and appreciate feelings. So, I decided to share this with you, my estimated readers!
And this new "virtual" friends makes me write some post in English, till they begin a Portuguese class to learn another language!!! ... is it true??? lol
Well I have many friends with different occupations. One that is University teacher, another is school teacher and owns a school, other is agronomist, other is a lawyer, and many others. One are friend since we were in the high school. Others, we just knew in the "corners" of life. But what I want to say is that the really friends are that one that you knew in your youth, that you have with you, since you are young. Yes. When we are young, we make good friends and some of them will be friends for ever. Even you pass a month or two, or even an year without talk with him, you can call anytime that he (or she) will promptly able to hear you. And, the new ones are not the same. Ok, that's some exception, but the most part is like that!
I have a friend that moved out from Brazil to Florida some years ago. He works with computer and he moved with his family. Now he is an american citizen, with his green card. I don't see him about 6 or 8 years ago, I don't remember, but we don't miss the contact. One e-mail every month or two. One talk in the MSN. And one phone call in two or three years (it's so expensive make international phone calls). What is interesting is that even we are not in contact day-by-day, we all know what the other are thinking, just with a few words in an e-mail or in a phone, just hearing the tone of our voice... it's just because we really know ourselves, because we live together our youth time - that time when we do not have the fantasy over us, that time when we was really true in our words or our thoughts. It's really cool!!!

quinta-feira, 26 de agosto de 2004

First Post in English

Hi all. This is my first post in English. I am making it because I was surfing outside on the web, in some blogs, and meeting some good new people. And no one can read my blog, because it's in Portuguese. Can you believe that? So, I decided to make at least one post in English, and, maybe another one, and later, another, and another... who knows? So, Envoy-ette, Ken, Kevin, and others: this is for you! Enjoy it! (if you can...)LOL
Well, I'm a father of three - 2 boys and a girl. Well married, veterinarian (not working on it actually), looking for new job or new business. Studying again. I never went abroad, but I have a brother that lives in Ireland, and good friends in America. So, maybe, some day, I'll travel outside my country.
I love my family, and I dedicate all my life for them. Everything that I make is thinking in them.
My daughter, with 4 years old likes to hear stories every night, before she goes to sleep. Since she was a baby, I read stories to her. She loved the three pigs - I don't know if this is the right way to say it in English, but is that story, that all of you know, of three little pigs and the bad wolf. And she loved that part when the wolf came and blow the straw house - I blow over her hair and she laughs too much - she loved it. But now that she's "older", she hide this book because she says that this is not a story to tell her because she's old and because I will blow her again and again... and so, she give to me another story book - like "winie the pooh", or "the dalmatians", "that is stories to an older girl like me", she says!
Yes, she's getting older... my other two, the boys, they are fifteen and twelve - they are really getting older!!! My oldest are already shaving, can you believe it?
OK, that's all, folks! I hope you all enjoy, and maybe, sometime, someday, somewhere(?), there will be another English posts... ok?

quarta-feira, 25 de agosto de 2004

Grupo Canoas

Hoje temos o prazer de ter neste mundo virtual, mais um blog que deve discutir e propor assuntos sérios. É o CANOAS. Sejam bem vindos ao mundo vitual! Esperamos, ansiosos, grandes posts!!!
Coloquei, na lista ao lado, um link permanente para este novo blog!

Carta publicada na Folha de Londrina

Li hoje, na sessão de cartas da Folha de Londrina, uma carta de um médico, que reproduzo aqui abaixo, assim como o link para, quem quiser conferir, ler o original.
Milagre de Deus
Em 1993 vivenciamos um dos momentos mais difíceis de nossa carreira e de nossa vida pessoal. A tão sonhada gravidez do primeiro filho transformou-se em um drama. Já no primeiro ultrassom foi detectado um problema raro: a criança tinha má-formação cística adenomatóide, ou seja, no lugar do tecido pulmonar haviam cistos e o bebê não poderia respirar após o nascimento. Inconformados, tanto eu, quanto minha esposa, a enfermeira Antonia do Carmo Benta Talizin (Carminha), procuramos outro médico e fizemos novos exames que só confirmaram o diagnóstico anterior. Procuramos especialistas, vasculhamos a literatura e as conclusões eram ainda mais desanimadoras. Apenas 70 casos desta doença eram conhecidos em todo o mundo e, o tipo 2, na qual a criança se enquadrava, não registrava nenhuma sobrevivência. Para agravar ainda mais o problema, a mãe, corria risco de vida. Poderia evoluir para um polidrâmnio com comprometimento cardiológico fatal. Nessa ocasião procuramos o conselho de um pastor que havia realizado nosso casamento e ouvimos dele a passagem em que Jesus ressuscita a menina Talita, de 12 anos (Marcos, cap. 5). A partir daí, nos entregamos definitivamente a Deus, passando a orar e jejuar constantemente. Uma corrente de fé, com amigos e parentes, se formou em nossa volta. A cada novo ultrassom, o milagre ia se desenhando: o problema começava a desaparecer, até que, nos últimos três meses o bebê - que a esta ultura se sabia ser uma menina - estava absolutamente normal. Sem qualquer constrangimento ou contradição com nossa postura profissional, como médico podemos afirmar ''Deus faz aquilo que o homem não pode fazer'. Temos certeza que minha filha e minha esposa foram salvas por milagre. A criança nasceu no dia 11 de janeiro de 1994 com 4.360 gramas, absolutamente saudável. O nome dela, claro, é Thalita!
PAULO TALIZIN (médico) - Londrina
O autor deve ter seus motivos para não citar o assunto em debate atualmente, inclusive com relação à passeata no centro de Londrina no Domingo passado. Mas, como podemos ver e sentir, nesta carta, ele faz seu comentário sutilmente, sublimiarmente! Para bom entendedor, meia palavra basta!!!

segunda-feira, 23 de agosto de 2004

Caminhada Contra o Aborto

Louvável a atitude cidadã de alguns Londrinenses neste domingo último, que, em passeata pelo centro da cidade, protestaram, civilizadamente, contra mais um absurdo que estamos assisitindo acontecer neste país. Este protesto contra a lei que permite o aborto de fetos anencéfalos nos leva a meditar profundamente sobre o que deve haver por trás de se legalizar esta lei no Brasil. Legalizar este tipo de aborto é o primeiro passo para legalizar completamente o aborto, dando permissão para que as pessoas sintam-se à vontade para cessar qualquer gestação, seja ela qual for, seja qual for o motivo ou a razão. Daí a legalizar pena de morte, eutanásia, e outros absurdos afins, será um pequeno passo. Pergunto: a serviço de que ou de quem está esse interesse? Quais os interesses que andam na sombra dessas "leis"? A quem pensam estão beneficiando com a legalização do aborto? A mãe? O pai? O filho? A saúde? A sociedade? A ganância? A vaidade? ... Não quero discutir aqui os detalhes técnicos da sobrevida de fetos anencéfalos, pois acho que essa discussão pode desvirtuar o real objetivo oculto nesse desejo insano de se aprovar essas leis. Esses detalhes são meras propagandas, sejam prós ou contras. Sem entrar no mérito cristão da questão, ainda que este tenha sua grande importância, as pessoas precisam saber e proteger aquele que deve ser o objetivo primordial de qualquer lei: preservar a vida, acima de tudo. Quero aqui propor a meditação, acima de qualquer convicção religiosa, a respeito da vida e das leis que devem, acima de tudo, protegê-la e não condená-la. A mesma lei, que hoje protege a sua vida, poderá amanhã, estar condenando você mesmo à morte!
(Carta publicada na Folha de Londrina - edição de 26/08/2004 - pag 02)

quinta-feira, 19 de agosto de 2004

Lugar Sagrado

Recebi, por e-mail, de minha irmã Ana, um link para uma página da internet.
Excelente! GOstei tanto que repasso a dica aqui para todos vocês, amigos leitores:
É um site que te guia durante 5 a 10 minutos numa oração estruturada em seis etapas (tais como, pôr-se na "Presença de Deus" e exercícios preparatórios), centrada em curtas passagens da Sagrada Escritura, escolhidas expressamente para o dia de hoje.(Cada dia tem a sua).
Os Jesuítas criaram este site com o objetivo de ajudarem as pessoas que passam grande parte do seu tempo sentadas em frente ao computador a adquirirem hábitos de oração diária. Têm tido uma média de 4000 visitantes por dia, não é fantástico?
Eu achei muito legal. Acredito que todos gostarão.
E, o que são 5 minutos dedicados à Deus, diariamente, entre um e-mail e outro, mesmo que esteja ainda no ambiente de trabalho?
Visite, adicione aos seus favoritos, copie e cole o endereço em sua área de trabalho para que, diariamente, não deixe de comparecer perante Deus, nosso Pai!

Reflexão para as próximas eleições:



quarta-feira, 18 de agosto de 2004

Vale a pena LER de novo!

RELATÓRIO DE ACIDENTE DE TRABALHO

Transmito explicação de um operário português, acidentado no trabalho, a sua Cia. Seguradora. (A Cia. de Seguros havia estranhado tantas fraturas, e em uma só pessoa num mesmo acidente). Chamo a atenção para o fato de que se trata de um caso verídico, cuja transcrição foi obtida através de cópia documental dos arquivos da cia. seguradora envolvida. O caso foi julgado no Tribunal da Comarca de Cascais - Lisboa - Portugal.

À Cia. Seguradora.

Exmos. Senhores,

Em resposta ao seu gentil pedido de informações adicionais, esclareço:

No quesito nr. 3 da comunicação do sinistro mencionei: "tentando fazer o trabalho sozinho" como causa do meu acidente. Em vossa carta V. Sas. me pedem uma explicação mais pormenorizada, pelo que espero sejam suficientes os seguintes detalhes: Sou assentador de tijolos e no dia do acidente estava a trabalhar sozinho num telhado de um prédio de 6 (seis) andares.
Ao terminar meu trabalho, verifiquei que havia sobrado 250 kg de tijolos.
Em vez de os levar a mão para baixo (o que seria uma asneira), decidi, num acesso de inteligência, colocá-los dentro de um barril, e, com ajuda de uma roldana, a qual felizmente estava fixada em um dos lados do edifício (mais precisamente no sexto andar), descê-lo até o térreo. Desci até o térreo, amarrei o barril com uma corda e subi para o sexto andar, de onde puxei o dito cujo para cima, colocando os tijolos no seu interior.
Retornei em seguida para o térreo, desatei a corda e segurei-a com força para que os tijolos (250kg) descessem lentamente (denotar que no quesito 11 informei que meu peso oscila em torno de 80 kg). Surpreendentemente, senti-me violentamente alçado do chão e, perdendo minha característica presença de espírito, esqueci-me de largar a corda. Acho desnecessário dizer que fui içado do chão a grande velocidade. Nas proximidades do terceiro andar dei de cara com o barril que vinha a descer. Ficam, pois, explicadas as fraturas do crânio e das clavículas. Continuei a subir a uma velocidade um pouco menor, somente parando quando os meus dedos ficaram entalados na roldana. Felizmente, nesse momento já recuperara a minha presença de espírito e consegui, apesar das fortes dores, agarrar a corda.
Simultaneamente, no entanto, o barril com os tijolos caiu ao chão, partindo seu fundo. Sem os tijolos, o barril pesava aproximadamente 25kg (novamente refiro-me ao meu peso indicado no quesito 11). Como podem imaginar comecei a cair vertiginosamente, agarrado à corda, sendo que, próximo ao terceiro andar, quem encontrei? Ora, pois, o barril quer vinha a subir. Ficam explicadas as fraturas dos tornozelos e as lacerações das pernas.
Felizmente, com a redução da velocidade de minha descida, veio minimizar os meus sofrimentos quando caí em cima dos tijolos embaixo, pois felizmente só fraturei três vértebras. No entanto, lamento informar que ainda houve agravamento do sinistro, pois quando me encontrava caído sobre os tijolos, incapacitado de me levantar, e vendo o barril acima de mim, perdi novamente minha decantada presença de espírito e larguei a corda. O barril, que pesava mais do que a corda, desceu e caiu em cima de mim, fraturando-me as pernas.
Espero ter fornecido as informações complementares que me haviam sido solicitadas. Outrossim, esclareço que este relatório foi escrito por minha enfermeira, pois os meus dedos, ainda guardam a forma da roldana.
Atenciosamente,
_________________
Se é verdade, não sei. Que é velha, isso eu sei, mas ainda assim continua engraçada!!!

terça-feira, 17 de agosto de 2004

O Guardião

Certo dia, num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto. O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para descobrir quem seria o novo sentinela. O Mestre, com muita tranqüilidade, falou:
- Assumirá o posto o monge que conseguir resolver primeiro o problema que eu vou apresentar.
Então ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo.
E disse apenas:
- Aqui está o problema!
Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro! O que representaria? O que fazer? Qual o enigma?
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e...ZAPT!... Destruiu tudo, com um só golpe.Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:
- Você é o novo Guardião.
Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado. Um problema é um problema, mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que acabou. Por mais lindo que seja ou tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida deve ser suprimido.
Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam espaço - um lugar indispensável para criar a vida.
Os orientais dizem:
- Para você beber vinho numa taça cheia de chá, é necessário primeiro jogar fora o chá para, então, beber o vinho. Ou seja, para aprender o novo, é essencial desaprender o velho.
Limpe a sua vida, comece pelas gavetas, armários, até chegar às coisas do passado que não fazem mais sentido estar ocupando espaço em sua mente.
Vai ficar mais fácil ser feliz.
“A responsabilidade pela qualidade em uma empresa é de todas as pessoas que nela trabalham, independentemente do posto que ocupam, do local onde estejam, ou do serviço que prestam”. Kaoru Ishikawa

Texto enviado, por e-mail, pelo Humberto.

domingo, 15 de agosto de 2004

Assuma a vida que você tem como vocação.

"Os pequenos de coração precisam de pessoas que os tratem com carinho. Os grandes de coração precisam de pessoas para tratar com carinho." Autor Desconhecido.

Querida(o) Amiga(o),

Como tantas crianças desse mundo, eu cresci em meio a crença de um Deus que pune aqueles que fazem algo errado, "Não diga palavrão senão Deus castiga", "Não tire notas baixas na escola senão Deus não traz presentes no Natal", "Não deixe de rezar a noite senão Deus não vai te ajudar pela manhã". Não faça isso, não faça aquilo, senão Deus castiga, senão Deus pune. Esse é um medo que eu nunca tive. Eu não consigo imaginar que possa existir um Deus que pune aqueles que fazem coisas erradas. Eu não consigo imaginar que possa existir um Deus egocêntrico que precise que as suas criaturas o reverenciem, massageiem o seu ego e reconheçam o seu trabalho através de prêmios e templos.

Eu simplesmente não consigo imaginar alguma coisa assim porque eu não sou assim. Se eu não sou assim, quem me criou, seja quem for, se somos um só, como eu acredito, não pode ser assim. E não é. O mar não pede nada em retorno quando surfistas pulam dentro da sua água, pelo contrário, ondas gigantes são criadas para que esses seres humanos consigam brincar com ele.

A macieira não pede nada em retorno quando eu roubo uma maçã da sua árvore, pelo contrário, novas maçãs crescem para alimentar mais pessoas. O Sol não pede nada em retorno quando usamos a sua força para alimentar a energia das coisas, pelo contrário, lá estará ele amanhã de novo, no mesmo horário, com o mesmo calor. A natureza das coisas é fazer tudo sem pedir nada em troca. Continuar desconhecida. Não levar a fama.

Assumir a vida que você tem como vocação. Ter nome próprio a vida inteira. Não se esconder atrás de sobrenomes, títulos e cargos de empresas. Fazer algo hoje que possa melhorar a vida de outros amanhã. Fazer. Simplesmente Fazer. Descobrir sua missão enquanto faz. Não se preocupar com o fato de não ter descoberto, porque descobrir você já descobriu, apenas não desenvolveu a habilidade para colocá-la no papel. Fazer. Com todo o coração.

O tempo em que vivemos, de tecnologia e velocidade, de anos que levam meses, meses que levam dias, dias que levam horas, e horas que levam segundos, não é ruim, de jeito nenhum, o amor humano pela vida é tão grande, que nos levou a valorizar O Dia como se fosse sempre o último dia, porque no final do dia, hoje sempre é o último dia. Você não pode amar o seu trabalho se você não amar a sua vida. Cada dia dela. Dentro e fora da sua casa. Você nunca será um grande líder empresarial se você não for uma grande mãe, um grande pai, ou um grande filho.

De Vendedor você nunca será nada, se você não estiver presente junto aqueles que já compraram o que você é; de Financeiro você nunca será nada, se você não for organizado o suficiente em casa - aprenda a viver no lucro com R$ 500,00 antes de pedir por R$ 5.000,00 -; de Marketeiro você nunca será nada, se não ajudar uma criança a ser alguém um dia. Enquanto as empresas pedem para você deixar os problemas de casa em casa, e levar os problemas da empresa para casa, faça o contrário, leve o amor da sua casa para a empresa, e plante o amor à empresa na empresa.

Assuma a vida que você tem como vocação. Nada menos que isso interessa.

quinta-feira, 12 de agosto de 2004

Leiam essa!

Recebi, via e-mail, de um amigo de Santa Catarina. É para ler e pensar:

VAMOS ABRAÇAR ESTA BANDEIRA?

ESTÁ EM ANDAMENTO UMA REBELIÃO SEM VOLTA
(Gilberto Dimenstein, Folha SP, 25/07/04)

Começou a percorrer o país, na semana passada, uma notável lição de cidadania. É uma exposição, em praça pública, de uma série de produtos, na qual uma só idéia está à venda: a de que o consumidor não sabe quanto deixa para o governo ao comprar qualquer coisa - de um automóvel a um chiclete.
Ao analisar as placas com porcentagens grudadas em cada produto, o visitante da exposição saberá, por exemplo, que, ao adquirir um carro de mil cilindradas, terá deixado 44% para o poder público. Cada vez que enche o tanque com gasolina, são mais 53% em impostos.
Os organizadores dessa experiência, exibida no centro de São Paulo, apostam no seguinte: quando o consumidor, de fato, souber quanto o governo lhe tira diariamente, haverá mais pressão para que melhore o desempenho da administração pública.
Essa exposição é um detalhe pedagógico de um crescente movimento no país. "Está em gestação uma rebelião", afirma Gilberto Luiz do Amaral, advogado especialista em impostos, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.
A semana passada deu sinais de que há algo novo nascendo no país: uma inconformidade crescente, que envolve líderes empresariais, dirigentes de trabalhadores e classe média, todos contra a carga de impostos.
Sindicalistas foram a Brasília para pedir ao governo que baixasse impostos e, assim, ajudasse os empresários a criar mais empregos - assim seria possível, segundo eles, viabilizar o pedido de redução da jornada de trabalho sem diminuição dos rendimentos dos empregados.
Embute-se aí a percepção dos trabalhadores de que mais impostos significam , menos empregos, o que vai muito além de reivindicações corporativas.
Diante da gritaria geral, o presidente Lula, na terça-feira, cedeu às pressões e voltou atrás: não vai mais aumentar a contribuição previdenciária.
Na sexta-feira, o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, anunciou um pacote que, supostamente, diminuirá em R$ 2,5 bilhões a carga tributária.
Talvez sirva para aliviar o crescente desconforto da opinião pública em relação à voracidade fiscal da gestão Lula.
Prepare-se: é apenas o começo. A experiência do Feirão dos Impostos é apenas um ínfimo detalhe pedagógico no panorama de uma rebelião que, silenciosamente, sem manifesto nem porta-voz, vem sendo feita pelas centenas de milhares de pessoas que optam pela informalidade, ou seja, pela clandestinidade.
Uma coisa é os jornais informarem que, em 1988, a carga tributária representava 22% do PIB e agora representa 40% - o que é algo incompreensível para o cidadão comum. Outra é saber que isso custa, por ano, cerca de R$ 212 bilhões. E mais: saber que cada brasileiro trabalha quatro meses e 18 dias só para manter os governos. Mais ainda: saber que a carga de impostos dificulta a geração de empregos e, conseqüentemente, inibe os aumentos salariais.
Trabalha-se cada vez mais para manter os governos. E cada vez mais para comprar os serviços privados que, em tese, deveriam ser públicos. Está nisso a essência da rebelião.
Não está faltando muito para o indivíduo, ao comprar uma barra de chocolate, saber quanto está deixando para o poder público. E, ao sair do supermercado, irritar-se ainda mais ao ver o buraco da rua ou a criança abandonada pedindo dinheiro no semáforo.
Se cada cidadão soubesse que, por ano, dá quatro meses e 18 dias em impostos e ainda recebe tão pouco de volta - e não se esquecesse dessa conta -, seria natural que a pressão pela eficiência pública fosse ainda maior. E a capacidade dos governantes de tentar tirar mais dinheiro, menor.
Para desespero dos poderosos, o que está em jogo é simples. É justamente o que se vê na experiência da exposição, em praça pública, de produtos, digamos, pedagógicos. À medida que a democracia se aprofunda, o cidadão vai conhecendo mais seus direitos.
Não dá para o governante confiar por muito tempo mais na ignorância de quem, além de trabalhar tanto e cada mais vez para sustentá-lo, ainda recebe pouco.
Está em construção uma nova agenda brasileira, na qual o desempenho do governante será medido pela eficiência administrativa combinada com o respeito ao contribuinte. Ou seja, gastar melhor com menos dinheiro.

PS - Uma medida simples e barata ampliaria enormemente o efeito pedagógico daquela exposição. Cada produto vendido deveria levar o valor dos impostos na embalagem e na nota fiscal. Seria uma implacável lição diária, a começar das crianças que comprassem um sorvete. Se dependesse de mim, eu daria a essa informação a mesma visibilidade das chamadas para os produtos perigosos para a saúde como as advertências sobre os perigos do tabagismo nos maços do cigarro.
Desculpe-me pela obviedade, mas o cidadão tem o direito de saber, em detalhes, quanto de seu dinheiro (e de que maneira) é usado. É a forma de os governantes não fazerem à saúde do contribuinte o mal que o fumo faz aos pulmões dos indivíduos.

Sem comentários... é para refletir!!!

domingo, 8 de agosto de 2004

Apareça! Você está muito escondido.

"A paz não será conquistada por aqueles que protegem as suas diferenças com fervor, mas por aqueles que possuem a mente e coração abertos para buscar relacionamentos. A paz não surge da falta de conflitos, mas da vontade de conviver com eles." Autor Desconhecido.

Querida(o) Amiga(o),

Toda vez que eu entro em uma empresa, eu olho ao meu redor e me pergunto, O que eu estou fazendo aqui? Eles já tem tantas coisas boas. Eles já tem escritórios, funcionários, produtos, serviços e soluções. Eles já tem, algumas vezes, fábricas, sistemas, clientes, fornecedores e campanhas de marketing. Eles já tem teto, piso, paredes e telefone. Eles já tem experiência e história. Eles já sabem coisas que eu nunca vou saber. Eles já fazem coisas que eu nunca vou fazer. Eles têm o que qualquer um quer ter um dia. Uma Empresa. Quem sou eu para dizer a alguém que construiu algo tão maravilhoso como sua própria empresa, o que deve ser feito? Toda vez que eu entro em uma empresa, as pessoas pedem para eu contar a história dos outros. Na área de Vendas, os vendedores querem saber como Samuel Klein construiu a Casas Bahia. No departamento de Marketing, os marketeiros querem saber como o Comandante Rolim construiu a TAM. Na divisão de Operações, os controladores querem entender como Sam Walton construiu a Wal-Mart. No andar de Finanças, a turma do dinheiro quer decifrar como Amador Aguiar construiu o Bradesco. Na sala de Tecnologia, os técnicos querem saber como Thomas Watson construiu a IBM. Quanto tempo perdido... Se você quer ouvir uma boa história, leia um livro de Fernando Morais ou assista a um filme de Steven Spielberg. Se você quer dar uma boas risadas, leia um livro de Luis Fernando Veríssimo ou assista a um filme de Woody Allen. Além de aprender uma boa história você também vai se divertir. Mas não me venha dizer que a história do Samuel Klein é mais fantástica que a história da sua empresa. Que baixa auto-estima... Já existem vários Comandantes Rolins e Sam Waltons escondidos atrás dos computadores, telefones e relatórios de qualquer empresa, fazendo e acontecendo todos os dias, sem ter as suas histórias contadas pelos quatro cantos da empresa. Mas infelizmente, estamos muito ocupados prestando atenção a vida do vizinho para valorizar tudo que temos. E tudo que fizemos até hoje. Eu não conto histórias dos outros. Eu quero ouvir a sua história. Apareça! Você está muito escondido. Na próxima Reunião Anual da sua empresa, não contrate um contador de histórias ou um ator de piadas, peça para aqueles que escrevem diariamente a história da sua empresa, para falar em público sobre as histórias heróicas que todos vocês vivenciaram juntos ao longo dos últimos meses. O Melhor já está conosco. Preste atenção a ele. Toda vez que eu entro em uma empresa, as pessoas me perguntam, "Como anda o mercado?", "O que os outros estão fazendo?", eu respondo, "Eu não sei por onde anda o mercado e não quero saber. Eu não sei o que os outros estão fazendo e não quero saber. Eu só sei que o nosso Brasil possue quase 200 milhões de cidadãos muito mal servidos e muito mal cuidados em todo tipo de terra e cidade que existe por ai. A questão aqui é apenas uma, Quantos e Quais brasileiros você está realmente afim de ajudar?". Toda vez que eu entro em uma empresa, eu sei que eu vou aprender muito com os heróis e fazedores de história que toda empresa possui. Mas eu sei, que só é possível aprender com os outros, quando somos humildes o bastante para ficarmos calados, e deixar os outros aparecerem. São essas, as histórias internas da sua empresa, que podem ajudar você a crescer e prosperar. É o que está dentro da empresa, perdido, esquecido, que pode realmente melhorar as coisas. E não o que está fora. Nós vivemos em uma era de mudanças. Sem dúvida nenhuma tudo vai mudar. Tudo vai evoluir. Os avanços da humanidade vão afetar a todos nós. Mas o grande erro que todos nós cometemos nessa era de mudanças, é falar exageradamente sobre as coisas que devem ser mudadas, quando deveríamos falar sobre as coisas que não devem ser mudadas. Sobre os Princípios que continuaram inabaláveis estejamos no epicentro de um terremoto ou no topo do mundo. Tudo muda. E quanto muda, nós precisamos contar aos outros tudo o que sabemos para que possamos prosperar sem deixar de valorizar o que fomos, o que somos, o que seremos. O que me resta fazer quando eu entro em uma empresa? Aplaudir. Aplaudir aqueles que Fazem a História e tem coragem de contar aos outros tudo que sabe. Toda vez que eu entro em uma empresa, as pessoas me perguntam quem é o "Autor Desconhecido" das minhas frases. Eu respondo, "O Autor Desconhecido é Você. O mundo será completo quando cada um de nós perceber que se eu escrevo é porque alguém me disse. Se você faz é porque alguém ensinou. Se alguém cresce é porque alguém empurrou. Todos nós devemos eterna gratidão e retribuição a todos nós. Não somos dignos de dizer que fizemos algo sozinhos." A sua história precisa ser contada. Eu quero ouvir. Apareça! Você está muito escondido. Nada menos que isso interessa

sexta-feira, 2 de julho de 2004

O "jeitinho" brasileiro

O "jeitinho brasileiro", como foi dito numa reportagem na TV, nada mais é do que uma quebra de normas (leis) em benefício próprio; assim como a atitude de políticos quando barganham seus votos para atenderem "interesses" em troca de "favores". Será que é corrupção? Se questionados sobre as atitudes dos políticos, a maioria esmagadora dos brasileiros vai crucificá-los; ao mesmo tempo, se questionados se algum dia fizeram de uso do tal "jeitinho" para seu próprio benefício, certamente vão responder que sim. E agora, José? Culpa-se os políticos, mas quando nós somos os culpados, pode?
Em Porto Alegre, comerciantes legalmente estabelecidos, aqueles que pagam seus tributos e contratam seus funcionarios legalmente seguindo a "cartilha legal" ainda que com toda dificuldade, fizeram uma manifestação contra o comércio dos ambulantes - os camelôs que se espalham por todas as vias públicas, calçadas e ruas daquela capital. Eles pedem o fim deste comércio, ou no mínimo sua legalização pois alegam que estes não pagam impostos, não cumprem a "cartilha", e pior, suspeita-se que vendam produtos falsificados, fazendo concorrência desleal com os produtos originais. Demorou, mas finalmente alguém começou a gritar contra essa barbaridade que é a venda de produtos falsificados e o comércio informal.
O que acontece no Brasil é que o país é vítima de sua cultura, e colhe hoje os frutos dessa mesma cultura. A cultura do "jeitinho"! O povo brasileiro sempre quer levar vantagem em tudo. A culpa não é somente do Gerson. Apesar de levar a culpa, ele foi também vítima de algum publicitário que quis se aproveitar dessa cultura para incentivar esse costume egoísta e mal educado. E agora não há remédio que reverta essa situação. Ou há?
Se você acha que errada a atitude dos políticos eleitos que fazem festa com nosso dinheiro; se você acha errado a corrupção presente no país; se você acha errado atitudes como a de Waldomiros e Ferreirinhas; você tem que fazer a sua parte. Como? Partindo de atitudes simples mas eficazes: a educação dentro de casa, e atitudes corretas e concretas. Obedeça as leis e decisões do seu condomínio, mesmo que dê mais trabalho para você. Não compre um CD/DVD falsificado, mesmo que seja mais barato - esse barato acabará por sair mais caro. Se na rua há uma placa de 50km/h, ande na velocidade estabelecida, mesmo que isso lhe custe alguns segundos a mais na chegada ao seu destino. Se você foi pego numa infração, não dê um "jeitinho": pague a multa, mesmo que ela seja cara - afinal, aceite o fato que você errou. Dando um "jeitinho", você está estimulando atitudes negativas e erradas.
O país não vai mudar esse mal costume com decretos ou grandes atitudes governamentais: esses costumes só serão mudados no momento que eu e você quisermos e tivermos atitudes concretas para tal mudança. Comece a mudar nosso país hoje mesmo: ensine seu filho a respeitar as leis dando-lhe o exemplo e explicando-lhe para ele porque as leis devem ser respeitadas. Não diga para ele colocar o cinto de segurança "se não o guarda vê": diga para ele colocar o cinto porque é para a segurança dele mesmo. Exija a nota fiscal em todas as suas compras: não para o comerciante pagar mais imposto, mas porque a nota fiscal é sua garantia de cidadania. Seja honesto e correto com seus funcionários, pagando-lhes o que lhes é direito e agindo conforme a lei.
Assim, tendo atitudes concretas em nosso dia-a-dia, criaremos o hábito de ser corretos, e quem sabe, mudaremos a cultura do "jeitinho" para a cultura do "certinho". No Brasil, fala-se tanto do respeito aos cidadãos em países do "primeiro mundo", mas esses povos respeitam suas leis todos os dias, partindo de pequenas atitudes de não jogar um papel de bala no chão nem um cigarro pela janela!!!

Novamente sobre as cotas III

Respeito a opinião e posso até concordar com alguns dos argumentos que a reitora da UEL - Lygia Pupatto - comenta em sua carta na edição de 22/06 da Folha de Londrina. O que faltou falar e discutir é a realidade dos fatos: de que adianta criar cotas, favorecendo uma classe (seja ela qual for), e não ir direto à questão: a falência do Ensino Público. Os alunos das escolas públicas não são menos inteligentes que os alunos das escolas particulares. A diferença esta na qualidade da formação que cada um recebeu. Se assim não fosse, o sucesso das escolas públicas seria muito maior que o das particulares, já que as públicas são em maior número e abrigam um número muito superior de alunos. Criar cotas para alunos oriúndos de escolas públicas é humilhá-los, dizendo às claras que eles são menos competentes (intelectualmente falando) do que aqueles oriúndos das escolas particulares, por isso precisam de um "empurrãozinho". Se a energia gasta nessa discussão fosse direcionada para discutirmos e proporcionarmos uma escola pública de melhor qualidade (como era há 40 anos atrás), o resultado seria muito mais promissor para o futuro do país. E porque prefere-se a opção das cotas ao invés de se discurtimos profundamente a melhora no ensino público? Porque reformar a escola pública é um trabalho "homérico", com resultados demorados e efeitos a longo prazo, embora muito mais eficientes. E o brasileiro é imediatista: quer resultados agora, custe o que custar. Investir no futuro é demorado e difícil e não rende dividendos políticos! Pior do que cotas para alunos oriúndos do Ensino Público são as cotas para os negros, o que caracteriza uma dupla discriminação: discriminar tal indivíduo por vir de uma escola pública, por isso deve ser favorecido e discriminá-lo novamente pela cor da sua pele, por isso também tem direito a mais um empurrãozinho!!! E agrava mais utilizar-se de argumentos históricos para justificar essa atitude discriminatória! Além disso tudo, teríamos que analisar outra questão de suma importância: discute-se o acesso a Universidade, fazendo com que esse seja o único caminho para se conseguir uma carreira e um emprego! Engana-se quem pensa assim. E o país deveria ver essa questão com olhos técnicos e não políticos. O país precisa muito mais de um técnico bem formado do que um doutor mal informado!!! E se as cotas forem impostas aqui na UEL, restará ainda uma questão a ser debatida: Como farão para definir quem é negro e terá direito às cotas? Submeterão tais candidatos a humilhação de serem fechados numa sala para serem fotografados, um a um, e suas fotos serem analisadas por uma comissão de "entendidos", como foi feito na UnB?
(Carta publicada na Folha de Londrina - 23/06/2004)

quarta-feira, 16 de junho de 2004

Aumento de Combustíveis

Aumento de combustível na calada da noite: alguém lembra desse velho costume? O governo do PT está de parabéns ao ressuscitar fantasmas do passado. O aumento de combustível tinha deixado de ser uma preocupação para a população, já que no governo anterior era anunciado com antecedência suficiente para que não provocasse nauseas e mal estar. E o atual governo trouxe de volta este velho costume, abominado por todos. Como diz na reportagem da Folha de Londrina - edição 15/06/04 - Economia - pag 01: Este aumento (o primeiro do governo do PT) "surpreendeu donos de postos de combustíveis e consumidores". Ninguém teve tempo de se preparar, aumentar seu estoque, e nem encher um tanque sequer. Porque esse aumento não foi anunciado e programado com, pelo menos, 3 ou 4 dias de antecedência? Será que o motivo dessa atitude (de pegar todos desprevenidos) foi a queda nos lucros da Petrobrás no último trimestre??? O que é isso, companheiro? Já não bastam todos os problemas que temos, e, a partir de agora teremos que ir dormir preocupados com medidas que estão sendo elaboradas na surdina e serão impostas no amanhecer seguinte? Nós, brasileiros, cansamos dessas atitudes! O aumento do preço do combustível é admissível e necessário frente aos problemas internacionais com a questão do petróleo... mas há formas e "formas" de aumentá-los. O aumento programado é saudável e admitido por todos. O que não toleramos é a surpresa dessas atitudes.
(Carta publicada na Folha de Londrina - 16/06/04)

terça-feira, 15 de junho de 2004

A vida começa no final da zona de conforto!

"Você nunca será o Ser Humano que você deseja ser, se pressão, tensão e disciplina forem tiradas da sua vida. Não seja tão sensível à idéia de ganhar um inimigo de tempos em tempos. Não tema JAMAIS uma Revolução que o faça viver cinco anos em um. Viva para o dia de hoje de coração aberto, e aceite ser colocado em quarentena!". Autor Desconhecido.

Querida (o) Amiga (o),

Eu sou Corinthiano e admiro o Rogério Ceni atual goleiro do São Paulo. Não pelos inúmeros gols que evitou com suas defesas em pênaltis ou pelos inúmeros gols que marcou como goleiro da equipe, eu o admiro pela lealdade que ele sempre demonstrou para com os seus amigos, empresa, torcida e a cidade que tanto o acolheu.

A carreira de Rogério Ceni no São Paulo começou em 1990. Em 2008, quando termina o seu atual contrato, Ceni terá 35 anos de idade e 18 anos de clube. Mesmo trabalhando em um indústria super valorizada, cheia de oportunidades e novos desafios para profissionais como ele, Rogério Ceni muito provavelmente irá encerrar a sua carreira no próprio São Paulo.

18 anos na mesma empresa... 18 anos na mesma posição... uma heresia para 99% dos "profissionais" de recursos humanos que existem por aí. Digno do Prêmio Zona de Conforto 2004 segundo os "melhores" headhunters.

Mas...

Será que trabalhar em um clube como o Real Madrid, Barcelona, Milan, Inter de Milão, Juventus e Roma e morar na Espanha e Itália é escolher uma vida de desafios?

Será que trabalhar em um clube como o São Paulo e estar sujeito a violência banal das pessoas na rua, as torcidas mal-educadas e intolerantes, a corrupção de dirigentes sem caráter, a falta de organização e tecnologia em um esporte que fica cada vez mais centenário e ultrapassado, é escolher uma vida de desafios?

Você não escolheu se queria nascer, mas HOJE você escolhe se você QUER VIVER!

Quando começa a vida?

Trabalhar na empresa certa, estudar na faculdade certa, no projeto certo e casar com a pessoa certa, é uma obsessão eterna para muitas pessoas. Ainda mais quando se ouve especialistas dizendo que é preciso se movimentar, ser flexível, conhecer de tudo um pouco e aproveitar todas as oportunidades de trabalho que aparecerem pela frente.

Trabalhar em algum lugar, hoje em dia, é que nem "ficar" com alguém nos dias de hoje. O seu corpo está em um determinado local em um determinado momento, mas a sua cabeça está pensando no próximo lugar que você pode estar um dia desses. É como determinados jogadores de futebol que se preocupam em vestir a camisa da seleção brasileira para valorizar o seu salário como jogador, ou políticos que se elegem prefeitos para concorrer a governador no meio de seus mandatos.

Quanto começa a vida?
Muito mais do que ser obcecado em encontrar a empresa certa, a faculdade certa, o projeto certo e casar com a pessoa certa, nós deveríamos nos concentrar em SER a pessoa certa para cada uma dessas situações.

ACEITE SER COLOCADO EM QUARENTENA DE VEZ EM QUANDO!!!

Para muitos headhunters e profissionais de recursos humanos do futebol, o Rogério Ceni está de Quarentena. Isolado. Sozinho. Ele foi contra as regras da indústria do futebol que compra-e-vende e a favor dos valores pelo qual acredita. Muito provavelmente ele ganhou um ou outro inimigo. Muito muito provavelmente ele terá que viver cinco anos em um para poder receber financeiramente o que ele receberia na Europa. Muito muito muito provavelmente ele terá que ser muito disciplinado para conseguir viver sua vida com toda a pressão e tensão da indústria do futebol como ela é por aqui.

Quando começa a vida?

A vida começa quando TODAS as escolhas que nós fazemos são baseadas no IMPACTO que elas terão para os outros e não somente para nós mesmos.

A vida começa quando você compreender que o Século Vinte foi baseado no que era bom para você, e o Século Vinte e Um é baseado no que é bom para os outros.

Aceite ser colocado em quarentena! Nada menos que isso interessa.

quarta-feira, 9 de junho de 2004


Monges budistas "moderninhos" em Shenzhen, sul da China. Posted by Hello

Mestre Okano

Foi muito bom ler na Folha de Londrina, edição 09/06/2004 - Caderno de Esportes, pág 03 - a reportagem sobre o Mestre Okano, completando 36 anos ensinando Judô. Eu tive o prazer de ser seu aluno nos anos de 72 e 73 no Colégio Marista e no Canadá Country Club. Lembro-me muito bem da sua forma de dar aulas, reverenciando a arte, valorizando o Judô como uma forma de cultura e nunca como uma luta ou uma forma de agressão. No máximo uma atitude de auto-defesa. É triste ver hoje que muitos jovens procuram aulas nas academias de diversas artes marciais com o objetivo único de aprender a agredir e atacar os outros. O Judô, assim como diversas artes marciais ensina o auto-controle, valorizando da vida e o ser humano. Essa essência é o princípio que deveria ser exaltado e valorizado nas academias de lutas marciais. Era isso que o professor Okano ensinava para nós e que deve ainda ensinar ainda hoje em suas aulas. Obrigado Mestre Okano. Um grande homem, uma grande pessoa, um grande Mestre.

terça-feira, 8 de junho de 2004

Limpeza Pública em Londrina

Continua lá!
O cadáver canino, provavelmente vítima de um atropelamento, continua deitado no meio fio da rua João XXIII, na altura do quarteirão da ACEL ainda hoje, terça-feira, 08/06. Já está lá há mais de sete dias. Antes, estava com os membros apontando para o alto, como se pedisse socorro. Agora, em avançado estado de putrefação, alguém teve a idéia de cobri-lo com um papelão, talvez para esconder a vergonha que os Londrinenses passam por ter que ver aquela imagem podre diariamente. Quem passa pela calçada já sente o forte cheiro. A Folha de Londrina publicou minha primeira carta a respeito deste episódio no domingo último. Eu esperava que, no mínimo, o responsável cumprisse com sua obrigação e recolhesse os "restos" mortais. Mas nada. Que feio, hein? E ele continua lá... quem sabe até que apodreça por completo e vire pó... aí é só varrer!
(Carta enviada para a Folha de Londrina em 08/06/2004 e publicada na edição do dia 09/06/2004)

Cachorro morto

Quem é responsável por recolher o lixo espalhado nas ruas de Londrina? Eu passo mais de uma vez por dia na rua João XXIII. Desde segunda-feira (31/05), na altura do terreno da ACEL, tem um cadáver deitado no meio-fio daquele quarteirão e ninguém o retira de lá. Sim, um cadáver. De um cão. No início da semana ele estava lá, deitado de barriga prá cima, com os pés esticados para o alto, como que se estivesse tomando sol (ou chuva) na barriga. E hoje, sexta-feira, ele ainda continua lá, imóvel (claro, haja visto que esta morto!). O infeliz deve ter sido atropelado domingo ou segunda-feira, e morreu no local. Em pleno centro de Londrina, um cão morto apodrecendo no meio-fio de uma rua movimentadíssima. O responsável pela limpeza pública não está dando conta do serviço... e o povo que aguente o mal cheiro e a disseminação de doenças, ratos, etc... Pode até ser que, ao publicarem esta carta, alguém tenha feito o "recolhimento" de tal cadáver... mas que ele passou a semana inteira lá, passou.
(Carta publicada na Folha de Londrina - edição 06/06/2004 - Primeiro Caderno - pág.02)

Sobre Quebra-molas

Alguns dos motoristas que são contra a existência de quebra-molas nas vias públicas, devem antes demonstrar sua maturidade ao volante para poder reclamar da existência de tais lombadas. Os que mais reclamam são aqueles que mais correm e menos respeitam os limites, garanto! As lombadas estão lá para "frear" esses apressadinhos. Eu comparo os "quebra-molas" aos "mata-burros". Alguém conhece um mata-burro? Mata-burro é um artifício usado no meio rural para impedir que os animais quadrúpedes saiam das fazendas para a estrada, sem ter que utilizar-se de porteira. Assim como o quebra-molas, os mata-burros impedem os animais de fazerem o que quiserem. A diferença é que os mata-burros impede que os animais passem de um lugar para outro, já os quebra-molas impedem que se ultrapasse o limite de velocidade. De qualquer forma, ambos são meios eficientemente utilizados para obrigar os animais a respeitarem as leis. Um obriga animais irracionais (quadrúpedes); já o outro, animais racionais... porque alguns destes insistem em se comportar como irracionais (quadrúpedes?). Se tais motoristas agissem com a razão e com a inteligência respeitando o limite de velocidade principalmente em frente a escolas, hospitais, etc, não seriam necessários tais lombadas, bastando apenas a sinalização visual. Portanto, a próxima vez que você passar sobre uma lombada, lembre-se que ela está alí por causa de alguns motoristas que insistem em não respeitar os limites e as sinalizações.
(Carta publicada na Folha de Londrina - edição 06/06/2004 - Primeiro Caderno - pág.02)

quinta-feira, 3 de junho de 2004

Retaurante típico em Seul, Coréia. Você escolhe "de fato" o seu cardápio. Posted by Hello

segunda-feira, 31 de maio de 2004


Olá pessoal. Este é o meu ambiente de trabalho!!! Dá prá refletir um pouco não? Como que esse cara consegue trabalhar num ambiente como esse??? Pois é...

Quais são os seus defeitos?

”Pense Grande! Fale Pouco! Ame Muito! Sorria com Facilidade! Trabalhe Duro! Faça Algo de Graça! Pague em Dinheiro! Seja Gentil!” Autor Desconhecido.

Querida Amiga (o),

Hoje você tem uma entrevista. Uma entrevista naquela empresa que você sempre sonhou em trabalhar para ocupar aquela posição que você sempre sonhou em ocupar. Nada de passeios desnecessários. Nada de compromissos pessoais. Nos últimos dias toda a sua agenda foi bloqueada para que você pudesse estar preparado para esse grande momento.

Depois de conversar bastante com amigos e familiares, e ler muito sobre a empresa e processos de seleção, você ainda se sente inseguro em responder a uma pergunta, "Quais são os seus defeitos?".

A pergunta sobre "Quais são as suas qualidades" você consegue responder com facilidade, entretanto, a pergunta sobre quais são os seus defeitos, pontos fracos e fraquezas é um grande desafio para você.

Por que é tão difícil assim responder a essa pergunta? Por que é tão difícil definir os nossos próprios defeitos?

Porque as nossas fraquezas são exatamente iguais as nossas forças. Os nossos pontos fortes são exatamente iguais aos nossos pontos fracos.

Não acredita? Faça a lista dos seus pontos fortes e pontos fracos e reflita DE VERDADE sobre eles. MERGULHE nessa discussão. Perceba como eles são parecidos.

Enganam-se aqueles que acreditam que o calcanhar de Aquiles era o seu ponto fraco. Não era. Aquilo que o derrubou foi justamente aquilo que o levantou.

Seja orgulhoso dos seus pontos fortes, eles podem até te derrubar um dia desses, mas são exatamente eles que irão te levantar de novo.

Na próxima vez que alguém te perguntar quais são os seus pontos fortes, "DIGA!", e quando esse mesmo alguém perguntar quais são os seus pontos fracos, "REPITA!".

Os meus pontos fortes são exatamente os meus pontos fracos. Eu reconheço isso.

EU PENSO GRANDE! Se eu entrar na sua empresa, eu vou viver todos os dias o sonho de um dia sentar na cadeira do Presidente. Eu vou crescer e levar todos que me cercam junto comigo. Nós vamos ser conhecidos no mundo inteiro e um dia desses seremos confundidos com uma nação. Nós vamos melhorar o mundo! Livros serão escritos a nosso respeito! E o meu nome irá aparecer na capa desses livros e não na capa de um manual técnico de produto.

PENSE GRANDE! E por esse ponto forte alguns vão te chamar de Arrogante.

EU FALO POUCO! Se eu entrar na sua empresa, eu vou comunicar o que eu acredito através dos meus braços, coração e espírito. Se for preciso, quando for preciso, e somente se for preciso, eu vou usar palavras. Eu quero ser recompensado pelas coisas que eu FIZ e não pelas coisas que eu falei. Eu sou um Ser Humano de AÇÃO e não de falação.

FALE POUCO! E por esse ponto forte alguns vão te chamar de Tímido.

EU AMO MUITO! Se eu entrar na sua empresa, as paredes cinzas do escritório vão ganhar colorido. PAIXÃO é o meu nome e TRABALHO é o meu espírito. A placa de ISO 9000 será substituída pelas fotos dos nossos funcionários. O prêmio que nós recebemos será substituído pelo depoimento dos nossos amigos-clientes. Nós vamos celebrar toda e qualquer emissão de nota fiscal, e todo e qualquer emprego que nós criarmos. Nós vamos celebrar! Sem esperar nada em troca.

AME MUITO! E por esse ponto forte alguns vão te chamar de fraco.

EU SORRIO COM FACILIDADE! Se eu entrar na sua empresa, nós vamos perder clientes. Nós vamos querer o mundo, mas talvez o mundo não nos queira. E daí? Não existe situação de desespero que me faça perder o controle, o bom senso e o propósito das coisas. Tudo está ligado a um propósito muito maior do que aquele que nós conseguimos ver. DESAFIO O MUNDO a me apresentar uma história com um final triste, muito provavelmente você conhece apenas capítulos tristes.

SORRIA COM FACILIDADE! E por esse ponto forte alguns vão te chamar de bobo.

EU TRABALHO DURO! Se eu entrar na sua empresa, eu vou querer uma cópia da chave do escritório para abrí-lo todos os dias pela manhã. Eu vou chegar para trabalhar todos os dias antes que todos! Eu vou dispensar sempre a primeira idéia que vier a minha cabeça porque a primeira idéia todos têm. Eu vou sempre me esforçar cinco minutos a mais para encontrar a segunda idéia. Aquela que por preguiça, comodismo e pressa ninguém encontra. Eu vou ler todos os dias. Ler para imaginar um mundo melhor, visualizar um mundo melhor, e transformá-lo em realidade.

TRABALHE DURO! E por esse ponto forte alguns vão te chamar de ansioso.

EU FAÇO ALGO DE GRAÇA! Se eu entrar na sua empresa, nós vamos pagar todos os impostos mesmo que isso seja as custas do nosso crescimento. Nós vamos parar de investir em projetos de Responsabilidade Social, caso em nossa casa, os nossos funcionários ainda morram de fome. Nós vamos ensinar às pessoas que é necessário todos os dias fazer algo por um amigo de outro departamento sem esperar nenhum mérito por isso. E mesmo que os outros não façam o mesmo.

FAÇA ALGO DE GRAÇA! E por esse ponto forte alguns vão te chamar de egoísta.

EU PAGO EM DINHEIRO! Se eu entrar na sua empresa, nós vamos crescer um dia após o outro. Cada tijolo da nossa fundação será colocado se nós pudermos colocar, e se e somente se, nós tivermos a capacidade de valorizar cada centavo que ganhamos no dia anterior. Eu prefiro ter uma fundação de valores do que um teto de vidro! Pode levar anos, pode levar décadas, mas nunca seremos escravos de nada!

PAGUE EM DINHEIRO! E por esse ponto forte alguns vão te chamar de conservador.

EU SOU GENTIL! Se eu entrar na sua empresa, nós vamos almoçar com os motoristas e estagiários. O presidente não terá uma sala maior porque é presidente, e o diretor não será diretor porque faz anos que é gerente. Seremos gentis com todos! Eu não vou baixar a cabeça para o meu chefe porque ele é o meu chefe! Eu vou estudar TODOS OS DIAS para saber sempre algo que ele não saiba para assim ajudá-lo a crescer.

SEJA GENTIL! E por esse ponto forte alguns vão te chamar de pobre.

Viva a sua vida baseada nas suas forças 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano durante TODA A SUA VIDA.

Seja um Ser Humano de ATITUDE, PERSONALIDADE, CORAGEM, ESPÍRITO FORTE, INTEGRIDADE e eventualmente você irá conquistar a posição que você sonha na empresa em que você sonha.

Nenhuma fraqueza de alguns será maior do que a soma das nossas forças.

Nós estamos nisso juntos! Nada menos que isso interessa.

terça-feira, 18 de maio de 2004

Novamente sobre as cotas II

Assitindo um telejornal na semana passada, comecei a ver a que destino absurdo estão encaminhando a questão das cotas no Brasil. Em outras cartas que publiquei aqui neste blog, venho alertando os leitores a respeito do "apartheid" que está, sorrateiramente, implantando-se no Brasil. Primeiramente através da "mágica" que as "cotas nas universidades" que querem propor. Agora, conforme vi no telejornal que, devido a uma pesquisa sobre o nível salarial de brancos e negros aonde os salários dos negros são absurdamente inferior por pura discriminação, um repórter sugeriu que está em estudo a criação de uma lei que obrigue as empresas a ter um percentual de seus funcionários negros. Ou seja: cotas para negros também nas empresas. É a sequência que se poderia esperar das cotas nas universidades. Um absurdo! Essa obrigatoriedade é mais uma forma de fomentar a discriminação racial. Mais uma vez alerto: daí a criação de ambientes especiais para negros (para "separá-los" dos brancos) é um pequeno passo. Através de medidas puramente populistas estão fomentando a divisão racial no país, incrementando um sentimento racista e discriminatório entre as pessoas. O resultado de tal política só pode ser um desastre social.

Novamente sobre as cotas

A respeito da carta publicada na Folha de Londrina, nesta terça-feira, 18/05/2004, quero parabenizar o sr. Wilson Lino Sant´ana pela clareza, honestidade e principalmente pela sua esclarecedora posição a respeito dessa atitude extremamente racista que os populistas de plantão estão querendo impor. É preciso ter atenção à atitude que pode ou não ser discriminatória - e o sistema de cotas é indiscutivelmente racista. Assim como o sr. Wilson não tolera ser discriminado, embora tenha sido durante toda sua vida, ninguém, seja branco, negro, amarelo ou mulato, tolera ser discriminado, sob nenhum pretexto. Nem os brancos querem ser discriminados pelos negros! Criar cotas nas Universidades seja para quem for, é criar nas pessoas o sentimento de que alguém está sendo favorecido. A partir da criação de tal sistema de cotas, estarão abrindo o caminho incrementar a discriminação que já existe no Brasil, ainda que as vezes disfarçadamente. Daí à criar banheiros separados, cantinas distintas, e salas isoladas é um pequeno passo. Criar cotas para determinadas pessoas é discriminação clara e evidente. Não podemos tolerar discriminação: seja racial, seja econômica, seja qual for! Ninguém é melhor que o outro, nem branco, nem amarelo e nem negro. Concordo plenamente e reforço a afirmação do sr. Wilson Sant´ana: "A reserva de cotas para negros nas Universidades somente fomentará o racismo em nosso país". Não é criando cotas nas Universidades que a questão da discriminação racial será resolvida, mas ao contrário, agravada.