quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Gestão do Fósforo

Recebi este texto de uma amiga, via e-mail.
Achei que tem muito a ensinar... e tudo que tem conteúdo, deve ser divulgado!
So... enjoy it!


Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal: Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conhecemos.

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia. Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave.Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente: '- Bem-vindo ao Venetia!'Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.

No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto ,apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto.

Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela.

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: 'Sua marca predileta de café. Bom apetite!' Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe?De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.

Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. 'Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?'Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia. O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.

Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.

Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje.


Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado. Mudamos o layout das lojas, pintamos prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos-nos das pessoas. O valor das pequenas coisas conta, e muito. A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!!!

Lembrando que:

Esta mensagem vale para nossas relações pessoais (namoro, amizade, família, casamento) enfim pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe. Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia que na maioria das vezes passam desapercebidos.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

A Coisificação do Homem

A “coisificação” do homem é um sinal do trágico destino da humanidade: a banalização da vida, a perda de valores éticos e morais, invertendo a prioridade da “coisa” sobre a vida. O crescente hedonismo coisifica o homem, pois este passa a ser um instrumento com uma finalidade única e suprema do prazer.

Vende-se a todo instante, através dos meios de comunicação ou por propagandas disseminadas entre as pessoas, a vida fácil, o prazer instantâneo, o valor do “ter” sobre o “ser” das pessoas. O jovem é o alvo mais freqüente e é bombardeado insistentemente com essa inversão de valores. Mas os adultos também são vítimas. Basta uma olhadela na rua ou folhear uma revista para percebermos a banalização da vida humana.

O relativismo moral e religioso é o responsável por essa inversão de valores, que coloca em risco a própria existência do homem. Tudo é verdadeiro e tudo é permitido desde que seja agradável e prazeroso; melhor ainda se for rápido, instantâneo! As pessoas precisam ser críticas a tudo que é colocado à sua disposição, principalmente quando algo é oferecido de forma muito fácil e graciosa: há que se investigar o que está por trás dessa generosidade suspeita.

A pressão para a legalização do aborto, alegando motivos invertidos como justificativa é um exemplo. Oras, alega-se que se há abortos clandestinos, precisamos legalizá-los. Baseando-se nesse raciocínio: se ninguém respeita o limite de velocidade na cidade e estradas, porque não liberá-los? Não! Limita-se a velocidade porque o seu excesso é um risco para vidas humanas. O mesmo raciocínio deve ser aplicado com relação ao aborto – um atentado contra a vida humana. Ainda: se há assaltos a bancos, porque não estudamos uma forma de legalizá-los? Porque o dinheiro é poderoso e é necessário guardá-lo a sete chaves. Então porque não preservar a sete chaves a vida humana, ainda que tenha apenas dias ou semanas, dentro de um útero materno?

Mais uma vez, a solução mágica é apresentada. Como no caso das cotas, aonde é muito mais fácil e eleitoreiro criá-las do que o demorado, mas necessário, investimento na melhora da qualidade da educação pública (Ensino Fundamental e Médio). Se há abortos clandestinos, é muito mais fácil legalizá-lo do que investir em educação e saúde para impedir gestações inconseqüentes. Há a necessidade de parar com os abortos – clandestinos ou não! O caminho correto é a educação. Também urge fiscalizar e condenar aqueles que promovem essa prática clandestinamente.

É preciso parar com essa inversão de valores. É preciso por os “pingos nos is” corretamente. Definitivamente. E assim, livrar as pessoas da banalização da vida humana.

O ser humano é dotado de inteligência. Deve utilizá-la para tomar suas decisões. Deve empregá-la a serviço da vida e da permanência da humanidade sobre a terra. Campanhas de proteção de árvores e matas são lançadas a todo o momento: sim, necessitamos preservar a natureza para sobrevivermos. Mas de que adiantará preservá-las, se o homem aniquila-se a si próprio?


Texto publicado no Jornal de Londrina - edição de 19/10/2007 - pág 02.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Somos todos Astronautas



O Planeta Terra é muito pequeno e muito frágil para a raça humana colocar todos os seus ovos na mesma cesta. Como todos os seres vivos, a mãe-terra um dia morrerá.





Querida(o) Amiga(o),


Está chegando a hora do cidadão comum dar uma volta no espaço. A Virgin Galactic, primeira empresa de turismo aeroespacial, acaba de anunciar o projeto de arquitetura que dará origem ao primeiro spaceport do planeta por onde passarão as "naves" da Virgin. A Virgin Galactic, empresa do Richard Bronson, começa a enviar cidadãos "comuns" ao espaço em 2009. Preço da passagem? US$ 200 mil dólares. Se você tiver esse dinheiro em caixa, e quiser dar uma voltinha até o espaço, visite o site da Virgin e reserve ainda hoje o seu assento.


Quando se fala sobre exploração do espaço, algumas pessoas criticam esse tipo de iniciativa porque acham um absurdo torrar tanto dinheiro para ir até a lua ou algo do gênero quando milhões de pessoas morrem de fome ou sofrem por desemprego no planeta terra. Eu acredito que temos que ir para o espaço doe a quem doer. Se não existe vida em outro planeta, cabe então a raça humana povoá-los. O planetinha que vivemos não suporta e não suportará os bilhões de seres humanos que existem por aqui, e ainda surgirão com suas necessidades maslownianas. Temos que ir para as cabeças. Conquistar o espaço. Ser o ET, ao invés de esperar por eles, e descobrir a origem do universo, e novos lugares para morar.


Se a Espanha e Portugal tivessem esperado até o velho mundo resolver o problema da pobreza na Europa, Ásia e África, ninguém teria descoberto a América. Nós não estaríamos aqui hoje, ninguém teria inventado o computador, a internet, o carro, o avião, a batata-frita e a mulher bonita. Estaríamos todos vivendo apertados no velho mundinho plano imaginado pelos papas corruptos do século quinze. Devemos esperar pela igualdade mundial para avançar um passo? Devemos invadir o país dos pobres e dizer o que é certo fazer?


Nos últimos anos, a África recebeu milhões de dólares em ajuda para sair da lama que se encontra. Resultado: corrupção. Devemos esperar até que os corruptos sumam da face da terra para evoluir? Nem uma coisa nem outra. A humanidade precisa avançar, e quem estiver na frente, quem tiver conhecimento para fazer alguma coisa por alguém deve fazer sem nenhum receio de estar fazendo algo para si mesmo e deixando alguém para trás. Ninguém deve fazer nada por ninguém ou levar algum preguiçoso nas costas. Quem pode, deve avançar, quem tem recursos para levar a humanidade para frente, deve fazê-lo.


A Virgin é a iniciativa privada em ação. Eles vão fazer o quê a NASA em 30 anos não conseguiu fazer em função de governos corruptos, burocráticos, regras ultrapassadas de gestão ou por funcionar como cabide de emprego político para partidos medíocres com causas medíocres. Vamos explorar o espaço sem mexer com os impostos dos contribuintes. Outra iniciativa fantástica que acaba de ser anunciada nos EUA é o projeto Lua 2.0, onde a Google e a Fundação XPrize lançaram um prêmio de 30 milhões de dólares - o maior prêmio da história da humanidade - para aquele que apresentar um projeto de exploração da Lua onde efetivamente colocamos um robozinho para explorar o bairro.


A última vez que o Ser Humano colocou algo na Lua foi em 1976, não voltamos porque a empreitada é muita cara ou complicada demais para os cabeçinhas das estatais. Através desse projeto, Google e XPrize, vão reduzir os custos de exploração da Lua em 90% ou mais. Impensável pelo jeitão estatal de pensar e trabalhar. O prêmio é aberto a todos os seres humanos pensantes do planeta. VOCÊ pode participar. VOCÊ pode ganhar. Organize uma equipe de crânios de boa vontade e apresente o seu projeto. VOCÊ pode ajudar a humanidade a explorar o espaço independente da faculdade que estudou, ou partido político que defende. XPrize é uma fundação privada revolucionária. Eles estão investindo milhões de dólares para criar concursos mundiais onde desafiam o ser humano comum a pensar diferente para resolver os problemas de transporte, saúde, educação e energia que enfrentamos nesse início de século. É bacana assistir as beldades mundiais desfilando pela passarela durante o Miss Universo, mas é igualmente fantástico assistir ao desfile mundial de projetos revolucionários focados em descobrir a cura de alguma doença que mata milhões, ou encontrar alguma nova fonte de energia.


Não seria legal se o Antônio Ermírio, Abilio Diniz, Família Roberto Marinho, Jorge Paulo Lehmann, Sucupira e outros zilionários criassem um concurso que entregasse 10 milhões de reais para aquele que apresentar uma maneira executável de acabar com as favelas no Brasil em 2 anos? Impossível? Não quando você lança a idéia para 200 milhões de pessoas. Viva o Indivíduo, a Iniciativa Privada, a Livre Iniciativa, a Colaboração entre Pessoas de todo o planeta pelo bem da humanidade independente das amarras ridículas criadas por governos patéticos. O Ser Humano explora novas terras desde o dia que o primeiro ser humano colocou os pés na Terra.


A nossa eterna vontade de "evangelizar" os outros, nos levou a sair da África, encontrar a Ásia, a Europa, as Américas, e agora, o universo. Eu adoro olhar o marzão azul, às vezes verde, de Maresias ou Paraty. Eu adoro beber uma boa água gelada, ou fazer uma trilha no meio do matão verde da Mata Atlântica; entretanto, se não tivéssemos que beber água todos os dias, talvez desenvolvessemos a capacidade de voar; se todas as florestas virassem desertos, talvez desenvolvessemos a capacidade de respirar embaixo d'agua.


Quem sabe qual é o potencial do ser humano ou o destino da vida? Ninguém sabe. Mas eu sei que o universo nasceu do caos e da escuridão, o quê me ensina que não devemos viver uma vida baseada em segurança, nem nos prender aos recursos que temos. Nesse momento, na escuridão do universo, milhares de cometas estão colidindo com brilhantes e lindas estrelas, buracos negros estão engolindo planetas e galáxias inteiras.


Há 65 milhões de anos um meteoro com a potência de 67 milhões de bombas de Hiroshima arrasou os dinossauros; há 50 mil anos um meteoro abriu uma cratera de 1,5 quilômetros de diâmetro; em 1908 um meteoro com 50 metros de diâmetro e poder de uma bomba de Hiroshima se incinerou nos céus da Sibéria espalhando restos por mais de mil quilômetros quadrados; em 1972, um meteoro de 3 metros de diâmetro errou a Terra por 80 quilômetros; em 1989, um meteoro de 300 metros de diâmetro e equivalente a 167 mil bombas de Hiroshima, errou a Terra por 600 mil quilômetros; em 2002 foi a vez de um meteoro de 70 metros de diâmetro errar por 120 mil quilômeros; em 2029 um meteoro de 250 metros de diâmetro equivalente a 57 mil bombas de Hiroshima deve errar a Terra por 30 mil quilômetros; e em 2880, um meteoro de 1 quilômetro de diâmetro e poder de 4 milhões de bombas de Hiroshima, tem uma em 300 chances de colidir com a Terra.


Qual é o sentido de tudo isso? Quem sabe.


Enquanto isso, vamos explorar. Eu não sei você, mas eu vou começar a fazer um pé de meia para comprar o meu ticket na Virgin Galactic quando o preço cair para 20 mil dólares daqui há 20 anos. Em 2027, eu terei 57 anos, malhadão, cabeça de 15 e corpo de 30. O preço do ticket vai cair porque algum ser humano terá descoberto alguma nova fonte de energia vindo exatamente do céu, as coisas estarão um pouco mais esclarecidas porque justamente conheceremos melhor o céu sobre as nossas cabeças, e a moeda brasileira estará pau-a-pau com o dólar depois de decisões ousadas de futuros líderes políticos brasileiros que ainda não existem.


O céu tem todas as respostas? Com certeza! Vamos explorar. Viva o progresso, a evolução das espécies, Darwin, o Big Bang, os cometas que destroem planetas inteiros, o Caos do universo, doe a quem doer.