sexta-feira, 27 de agosto de 2004

Short Cuts

As you can see, I put some short cuts in the left side bar to some friendly blogs! They're cool, and you can't miss them. It's really nice people that live in different part of the world, that see our life with the same eyes - not exactly, sure, but feel things and appreciate feelings. So, I decided to share this with you, my estimated readers!
And this new "virtual" friends makes me write some post in English, till they begin a Portuguese class to learn another language!!! ... is it true??? lol
Well I have many friends with different occupations. One that is University teacher, another is school teacher and owns a school, other is agronomist, other is a lawyer, and many others. One are friend since we were in the high school. Others, we just knew in the "corners" of life. But what I want to say is that the really friends are that one that you knew in your youth, that you have with you, since you are young. Yes. When we are young, we make good friends and some of them will be friends for ever. Even you pass a month or two, or even an year without talk with him, you can call anytime that he (or she) will promptly able to hear you. And, the new ones are not the same. Ok, that's some exception, but the most part is like that!
I have a friend that moved out from Brazil to Florida some years ago. He works with computer and he moved with his family. Now he is an american citizen, with his green card. I don't see him about 6 or 8 years ago, I don't remember, but we don't miss the contact. One e-mail every month or two. One talk in the MSN. And one phone call in two or three years (it's so expensive make international phone calls). What is interesting is that even we are not in contact day-by-day, we all know what the other are thinking, just with a few words in an e-mail or in a phone, just hearing the tone of our voice... it's just because we really know ourselves, because we live together our youth time - that time when we do not have the fantasy over us, that time when we was really true in our words or our thoughts. It's really cool!!!

quinta-feira, 26 de agosto de 2004

First Post in English

Hi all. This is my first post in English. I am making it because I was surfing outside on the web, in some blogs, and meeting some good new people. And no one can read my blog, because it's in Portuguese. Can you believe that? So, I decided to make at least one post in English, and, maybe another one, and later, another, and another... who knows? So, Envoy-ette, Ken, Kevin, and others: this is for you! Enjoy it! (if you can...)LOL
Well, I'm a father of three - 2 boys and a girl. Well married, veterinarian (not working on it actually), looking for new job or new business. Studying again. I never went abroad, but I have a brother that lives in Ireland, and good friends in America. So, maybe, some day, I'll travel outside my country.
I love my family, and I dedicate all my life for them. Everything that I make is thinking in them.
My daughter, with 4 years old likes to hear stories every night, before she goes to sleep. Since she was a baby, I read stories to her. She loved the three pigs - I don't know if this is the right way to say it in English, but is that story, that all of you know, of three little pigs and the bad wolf. And she loved that part when the wolf came and blow the straw house - I blow over her hair and she laughs too much - she loved it. But now that she's "older", she hide this book because she says that this is not a story to tell her because she's old and because I will blow her again and again... and so, she give to me another story book - like "winie the pooh", or "the dalmatians", "that is stories to an older girl like me", she says!
Yes, she's getting older... my other two, the boys, they are fifteen and twelve - they are really getting older!!! My oldest are already shaving, can you believe it?
OK, that's all, folks! I hope you all enjoy, and maybe, sometime, someday, somewhere(?), there will be another English posts... ok?

quarta-feira, 25 de agosto de 2004

Grupo Canoas

Hoje temos o prazer de ter neste mundo virtual, mais um blog que deve discutir e propor assuntos sérios. É o CANOAS. Sejam bem vindos ao mundo vitual! Esperamos, ansiosos, grandes posts!!!
Coloquei, na lista ao lado, um link permanente para este novo blog!

Carta publicada na Folha de Londrina

Li hoje, na sessão de cartas da Folha de Londrina, uma carta de um médico, que reproduzo aqui abaixo, assim como o link para, quem quiser conferir, ler o original.
Milagre de Deus
Em 1993 vivenciamos um dos momentos mais difíceis de nossa carreira e de nossa vida pessoal. A tão sonhada gravidez do primeiro filho transformou-se em um drama. Já no primeiro ultrassom foi detectado um problema raro: a criança tinha má-formação cística adenomatóide, ou seja, no lugar do tecido pulmonar haviam cistos e o bebê não poderia respirar após o nascimento. Inconformados, tanto eu, quanto minha esposa, a enfermeira Antonia do Carmo Benta Talizin (Carminha), procuramos outro médico e fizemos novos exames que só confirmaram o diagnóstico anterior. Procuramos especialistas, vasculhamos a literatura e as conclusões eram ainda mais desanimadoras. Apenas 70 casos desta doença eram conhecidos em todo o mundo e, o tipo 2, na qual a criança se enquadrava, não registrava nenhuma sobrevivência. Para agravar ainda mais o problema, a mãe, corria risco de vida. Poderia evoluir para um polidrâmnio com comprometimento cardiológico fatal. Nessa ocasião procuramos o conselho de um pastor que havia realizado nosso casamento e ouvimos dele a passagem em que Jesus ressuscita a menina Talita, de 12 anos (Marcos, cap. 5). A partir daí, nos entregamos definitivamente a Deus, passando a orar e jejuar constantemente. Uma corrente de fé, com amigos e parentes, se formou em nossa volta. A cada novo ultrassom, o milagre ia se desenhando: o problema começava a desaparecer, até que, nos últimos três meses o bebê - que a esta ultura se sabia ser uma menina - estava absolutamente normal. Sem qualquer constrangimento ou contradição com nossa postura profissional, como médico podemos afirmar ''Deus faz aquilo que o homem não pode fazer'. Temos certeza que minha filha e minha esposa foram salvas por milagre. A criança nasceu no dia 11 de janeiro de 1994 com 4.360 gramas, absolutamente saudável. O nome dela, claro, é Thalita!
PAULO TALIZIN (médico) - Londrina
O autor deve ter seus motivos para não citar o assunto em debate atualmente, inclusive com relação à passeata no centro de Londrina no Domingo passado. Mas, como podemos ver e sentir, nesta carta, ele faz seu comentário sutilmente, sublimiarmente! Para bom entendedor, meia palavra basta!!!

segunda-feira, 23 de agosto de 2004

Caminhada Contra o Aborto

Louvável a atitude cidadã de alguns Londrinenses neste domingo último, que, em passeata pelo centro da cidade, protestaram, civilizadamente, contra mais um absurdo que estamos assisitindo acontecer neste país. Este protesto contra a lei que permite o aborto de fetos anencéfalos nos leva a meditar profundamente sobre o que deve haver por trás de se legalizar esta lei no Brasil. Legalizar este tipo de aborto é o primeiro passo para legalizar completamente o aborto, dando permissão para que as pessoas sintam-se à vontade para cessar qualquer gestação, seja ela qual for, seja qual for o motivo ou a razão. Daí a legalizar pena de morte, eutanásia, e outros absurdos afins, será um pequeno passo. Pergunto: a serviço de que ou de quem está esse interesse? Quais os interesses que andam na sombra dessas "leis"? A quem pensam estão beneficiando com a legalização do aborto? A mãe? O pai? O filho? A saúde? A sociedade? A ganância? A vaidade? ... Não quero discutir aqui os detalhes técnicos da sobrevida de fetos anencéfalos, pois acho que essa discussão pode desvirtuar o real objetivo oculto nesse desejo insano de se aprovar essas leis. Esses detalhes são meras propagandas, sejam prós ou contras. Sem entrar no mérito cristão da questão, ainda que este tenha sua grande importância, as pessoas precisam saber e proteger aquele que deve ser o objetivo primordial de qualquer lei: preservar a vida, acima de tudo. Quero aqui propor a meditação, acima de qualquer convicção religiosa, a respeito da vida e das leis que devem, acima de tudo, protegê-la e não condená-la. A mesma lei, que hoje protege a sua vida, poderá amanhã, estar condenando você mesmo à morte!
(Carta publicada na Folha de Londrina - edição de 26/08/2004 - pag 02)

quinta-feira, 19 de agosto de 2004

Lugar Sagrado

Recebi, por e-mail, de minha irmã Ana, um link para uma página da internet.
Excelente! GOstei tanto que repasso a dica aqui para todos vocês, amigos leitores:
É um site que te guia durante 5 a 10 minutos numa oração estruturada em seis etapas (tais como, pôr-se na "Presença de Deus" e exercícios preparatórios), centrada em curtas passagens da Sagrada Escritura, escolhidas expressamente para o dia de hoje.(Cada dia tem a sua).
Os Jesuítas criaram este site com o objetivo de ajudarem as pessoas que passam grande parte do seu tempo sentadas em frente ao computador a adquirirem hábitos de oração diária. Têm tido uma média de 4000 visitantes por dia, não é fantástico?
Eu achei muito legal. Acredito que todos gostarão.
E, o que são 5 minutos dedicados à Deus, diariamente, entre um e-mail e outro, mesmo que esteja ainda no ambiente de trabalho?
Visite, adicione aos seus favoritos, copie e cole o endereço em sua área de trabalho para que, diariamente, não deixe de comparecer perante Deus, nosso Pai!

Reflexão para as próximas eleições:



quarta-feira, 18 de agosto de 2004

Vale a pena LER de novo!

RELATÓRIO DE ACIDENTE DE TRABALHO

Transmito explicação de um operário português, acidentado no trabalho, a sua Cia. Seguradora. (A Cia. de Seguros havia estranhado tantas fraturas, e em uma só pessoa num mesmo acidente). Chamo a atenção para o fato de que se trata de um caso verídico, cuja transcrição foi obtida através de cópia documental dos arquivos da cia. seguradora envolvida. O caso foi julgado no Tribunal da Comarca de Cascais - Lisboa - Portugal.

À Cia. Seguradora.

Exmos. Senhores,

Em resposta ao seu gentil pedido de informações adicionais, esclareço:

No quesito nr. 3 da comunicação do sinistro mencionei: "tentando fazer o trabalho sozinho" como causa do meu acidente. Em vossa carta V. Sas. me pedem uma explicação mais pormenorizada, pelo que espero sejam suficientes os seguintes detalhes: Sou assentador de tijolos e no dia do acidente estava a trabalhar sozinho num telhado de um prédio de 6 (seis) andares.
Ao terminar meu trabalho, verifiquei que havia sobrado 250 kg de tijolos.
Em vez de os levar a mão para baixo (o que seria uma asneira), decidi, num acesso de inteligência, colocá-los dentro de um barril, e, com ajuda de uma roldana, a qual felizmente estava fixada em um dos lados do edifício (mais precisamente no sexto andar), descê-lo até o térreo. Desci até o térreo, amarrei o barril com uma corda e subi para o sexto andar, de onde puxei o dito cujo para cima, colocando os tijolos no seu interior.
Retornei em seguida para o térreo, desatei a corda e segurei-a com força para que os tijolos (250kg) descessem lentamente (denotar que no quesito 11 informei que meu peso oscila em torno de 80 kg). Surpreendentemente, senti-me violentamente alçado do chão e, perdendo minha característica presença de espírito, esqueci-me de largar a corda. Acho desnecessário dizer que fui içado do chão a grande velocidade. Nas proximidades do terceiro andar dei de cara com o barril que vinha a descer. Ficam, pois, explicadas as fraturas do crânio e das clavículas. Continuei a subir a uma velocidade um pouco menor, somente parando quando os meus dedos ficaram entalados na roldana. Felizmente, nesse momento já recuperara a minha presença de espírito e consegui, apesar das fortes dores, agarrar a corda.
Simultaneamente, no entanto, o barril com os tijolos caiu ao chão, partindo seu fundo. Sem os tijolos, o barril pesava aproximadamente 25kg (novamente refiro-me ao meu peso indicado no quesito 11). Como podem imaginar comecei a cair vertiginosamente, agarrado à corda, sendo que, próximo ao terceiro andar, quem encontrei? Ora, pois, o barril quer vinha a subir. Ficam explicadas as fraturas dos tornozelos e as lacerações das pernas.
Felizmente, com a redução da velocidade de minha descida, veio minimizar os meus sofrimentos quando caí em cima dos tijolos embaixo, pois felizmente só fraturei três vértebras. No entanto, lamento informar que ainda houve agravamento do sinistro, pois quando me encontrava caído sobre os tijolos, incapacitado de me levantar, e vendo o barril acima de mim, perdi novamente minha decantada presença de espírito e larguei a corda. O barril, que pesava mais do que a corda, desceu e caiu em cima de mim, fraturando-me as pernas.
Espero ter fornecido as informações complementares que me haviam sido solicitadas. Outrossim, esclareço que este relatório foi escrito por minha enfermeira, pois os meus dedos, ainda guardam a forma da roldana.
Atenciosamente,
_________________
Se é verdade, não sei. Que é velha, isso eu sei, mas ainda assim continua engraçada!!!

terça-feira, 17 de agosto de 2004

O Guardião

Certo dia, num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto. O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para descobrir quem seria o novo sentinela. O Mestre, com muita tranqüilidade, falou:
- Assumirá o posto o monge que conseguir resolver primeiro o problema que eu vou apresentar.
Então ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo.
E disse apenas:
- Aqui está o problema!
Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro! O que representaria? O que fazer? Qual o enigma?
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e...ZAPT!... Destruiu tudo, com um só golpe.Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:
- Você é o novo Guardião.
Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado. Um problema é um problema, mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que acabou. Por mais lindo que seja ou tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida deve ser suprimido.
Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam espaço - um lugar indispensável para criar a vida.
Os orientais dizem:
- Para você beber vinho numa taça cheia de chá, é necessário primeiro jogar fora o chá para, então, beber o vinho. Ou seja, para aprender o novo, é essencial desaprender o velho.
Limpe a sua vida, comece pelas gavetas, armários, até chegar às coisas do passado que não fazem mais sentido estar ocupando espaço em sua mente.
Vai ficar mais fácil ser feliz.
“A responsabilidade pela qualidade em uma empresa é de todas as pessoas que nela trabalham, independentemente do posto que ocupam, do local onde estejam, ou do serviço que prestam”. Kaoru Ishikawa

Texto enviado, por e-mail, pelo Humberto.

domingo, 15 de agosto de 2004

Assuma a vida que você tem como vocação.

"Os pequenos de coração precisam de pessoas que os tratem com carinho. Os grandes de coração precisam de pessoas para tratar com carinho." Autor Desconhecido.

Querida(o) Amiga(o),

Como tantas crianças desse mundo, eu cresci em meio a crença de um Deus que pune aqueles que fazem algo errado, "Não diga palavrão senão Deus castiga", "Não tire notas baixas na escola senão Deus não traz presentes no Natal", "Não deixe de rezar a noite senão Deus não vai te ajudar pela manhã". Não faça isso, não faça aquilo, senão Deus castiga, senão Deus pune. Esse é um medo que eu nunca tive. Eu não consigo imaginar que possa existir um Deus que pune aqueles que fazem coisas erradas. Eu não consigo imaginar que possa existir um Deus egocêntrico que precise que as suas criaturas o reverenciem, massageiem o seu ego e reconheçam o seu trabalho através de prêmios e templos.

Eu simplesmente não consigo imaginar alguma coisa assim porque eu não sou assim. Se eu não sou assim, quem me criou, seja quem for, se somos um só, como eu acredito, não pode ser assim. E não é. O mar não pede nada em retorno quando surfistas pulam dentro da sua água, pelo contrário, ondas gigantes são criadas para que esses seres humanos consigam brincar com ele.

A macieira não pede nada em retorno quando eu roubo uma maçã da sua árvore, pelo contrário, novas maçãs crescem para alimentar mais pessoas. O Sol não pede nada em retorno quando usamos a sua força para alimentar a energia das coisas, pelo contrário, lá estará ele amanhã de novo, no mesmo horário, com o mesmo calor. A natureza das coisas é fazer tudo sem pedir nada em troca. Continuar desconhecida. Não levar a fama.

Assumir a vida que você tem como vocação. Ter nome próprio a vida inteira. Não se esconder atrás de sobrenomes, títulos e cargos de empresas. Fazer algo hoje que possa melhorar a vida de outros amanhã. Fazer. Simplesmente Fazer. Descobrir sua missão enquanto faz. Não se preocupar com o fato de não ter descoberto, porque descobrir você já descobriu, apenas não desenvolveu a habilidade para colocá-la no papel. Fazer. Com todo o coração.

O tempo em que vivemos, de tecnologia e velocidade, de anos que levam meses, meses que levam dias, dias que levam horas, e horas que levam segundos, não é ruim, de jeito nenhum, o amor humano pela vida é tão grande, que nos levou a valorizar O Dia como se fosse sempre o último dia, porque no final do dia, hoje sempre é o último dia. Você não pode amar o seu trabalho se você não amar a sua vida. Cada dia dela. Dentro e fora da sua casa. Você nunca será um grande líder empresarial se você não for uma grande mãe, um grande pai, ou um grande filho.

De Vendedor você nunca será nada, se você não estiver presente junto aqueles que já compraram o que você é; de Financeiro você nunca será nada, se você não for organizado o suficiente em casa - aprenda a viver no lucro com R$ 500,00 antes de pedir por R$ 5.000,00 -; de Marketeiro você nunca será nada, se não ajudar uma criança a ser alguém um dia. Enquanto as empresas pedem para você deixar os problemas de casa em casa, e levar os problemas da empresa para casa, faça o contrário, leve o amor da sua casa para a empresa, e plante o amor à empresa na empresa.

Assuma a vida que você tem como vocação. Nada menos que isso interessa.

quinta-feira, 12 de agosto de 2004

Leiam essa!

Recebi, via e-mail, de um amigo de Santa Catarina. É para ler e pensar:

VAMOS ABRAÇAR ESTA BANDEIRA?

ESTÁ EM ANDAMENTO UMA REBELIÃO SEM VOLTA
(Gilberto Dimenstein, Folha SP, 25/07/04)

Começou a percorrer o país, na semana passada, uma notável lição de cidadania. É uma exposição, em praça pública, de uma série de produtos, na qual uma só idéia está à venda: a de que o consumidor não sabe quanto deixa para o governo ao comprar qualquer coisa - de um automóvel a um chiclete.
Ao analisar as placas com porcentagens grudadas em cada produto, o visitante da exposição saberá, por exemplo, que, ao adquirir um carro de mil cilindradas, terá deixado 44% para o poder público. Cada vez que enche o tanque com gasolina, são mais 53% em impostos.
Os organizadores dessa experiência, exibida no centro de São Paulo, apostam no seguinte: quando o consumidor, de fato, souber quanto o governo lhe tira diariamente, haverá mais pressão para que melhore o desempenho da administração pública.
Essa exposição é um detalhe pedagógico de um crescente movimento no país. "Está em gestação uma rebelião", afirma Gilberto Luiz do Amaral, advogado especialista em impostos, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.
A semana passada deu sinais de que há algo novo nascendo no país: uma inconformidade crescente, que envolve líderes empresariais, dirigentes de trabalhadores e classe média, todos contra a carga de impostos.
Sindicalistas foram a Brasília para pedir ao governo que baixasse impostos e, assim, ajudasse os empresários a criar mais empregos - assim seria possível, segundo eles, viabilizar o pedido de redução da jornada de trabalho sem diminuição dos rendimentos dos empregados.
Embute-se aí a percepção dos trabalhadores de que mais impostos significam , menos empregos, o que vai muito além de reivindicações corporativas.
Diante da gritaria geral, o presidente Lula, na terça-feira, cedeu às pressões e voltou atrás: não vai mais aumentar a contribuição previdenciária.
Na sexta-feira, o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, anunciou um pacote que, supostamente, diminuirá em R$ 2,5 bilhões a carga tributária.
Talvez sirva para aliviar o crescente desconforto da opinião pública em relação à voracidade fiscal da gestão Lula.
Prepare-se: é apenas o começo. A experiência do Feirão dos Impostos é apenas um ínfimo detalhe pedagógico no panorama de uma rebelião que, silenciosamente, sem manifesto nem porta-voz, vem sendo feita pelas centenas de milhares de pessoas que optam pela informalidade, ou seja, pela clandestinidade.
Uma coisa é os jornais informarem que, em 1988, a carga tributária representava 22% do PIB e agora representa 40% - o que é algo incompreensível para o cidadão comum. Outra é saber que isso custa, por ano, cerca de R$ 212 bilhões. E mais: saber que cada brasileiro trabalha quatro meses e 18 dias só para manter os governos. Mais ainda: saber que a carga de impostos dificulta a geração de empregos e, conseqüentemente, inibe os aumentos salariais.
Trabalha-se cada vez mais para manter os governos. E cada vez mais para comprar os serviços privados que, em tese, deveriam ser públicos. Está nisso a essência da rebelião.
Não está faltando muito para o indivíduo, ao comprar uma barra de chocolate, saber quanto está deixando para o poder público. E, ao sair do supermercado, irritar-se ainda mais ao ver o buraco da rua ou a criança abandonada pedindo dinheiro no semáforo.
Se cada cidadão soubesse que, por ano, dá quatro meses e 18 dias em impostos e ainda recebe tão pouco de volta - e não se esquecesse dessa conta -, seria natural que a pressão pela eficiência pública fosse ainda maior. E a capacidade dos governantes de tentar tirar mais dinheiro, menor.
Para desespero dos poderosos, o que está em jogo é simples. É justamente o que se vê na experiência da exposição, em praça pública, de produtos, digamos, pedagógicos. À medida que a democracia se aprofunda, o cidadão vai conhecendo mais seus direitos.
Não dá para o governante confiar por muito tempo mais na ignorância de quem, além de trabalhar tanto e cada mais vez para sustentá-lo, ainda recebe pouco.
Está em construção uma nova agenda brasileira, na qual o desempenho do governante será medido pela eficiência administrativa combinada com o respeito ao contribuinte. Ou seja, gastar melhor com menos dinheiro.

PS - Uma medida simples e barata ampliaria enormemente o efeito pedagógico daquela exposição. Cada produto vendido deveria levar o valor dos impostos na embalagem e na nota fiscal. Seria uma implacável lição diária, a começar das crianças que comprassem um sorvete. Se dependesse de mim, eu daria a essa informação a mesma visibilidade das chamadas para os produtos perigosos para a saúde como as advertências sobre os perigos do tabagismo nos maços do cigarro.
Desculpe-me pela obviedade, mas o cidadão tem o direito de saber, em detalhes, quanto de seu dinheiro (e de que maneira) é usado. É a forma de os governantes não fazerem à saúde do contribuinte o mal que o fumo faz aos pulmões dos indivíduos.

Sem comentários... é para refletir!!!

domingo, 8 de agosto de 2004

Apareça! Você está muito escondido.

"A paz não será conquistada por aqueles que protegem as suas diferenças com fervor, mas por aqueles que possuem a mente e coração abertos para buscar relacionamentos. A paz não surge da falta de conflitos, mas da vontade de conviver com eles." Autor Desconhecido.

Querida(o) Amiga(o),

Toda vez que eu entro em uma empresa, eu olho ao meu redor e me pergunto, O que eu estou fazendo aqui? Eles já tem tantas coisas boas. Eles já tem escritórios, funcionários, produtos, serviços e soluções. Eles já tem, algumas vezes, fábricas, sistemas, clientes, fornecedores e campanhas de marketing. Eles já tem teto, piso, paredes e telefone. Eles já tem experiência e história. Eles já sabem coisas que eu nunca vou saber. Eles já fazem coisas que eu nunca vou fazer. Eles têm o que qualquer um quer ter um dia. Uma Empresa. Quem sou eu para dizer a alguém que construiu algo tão maravilhoso como sua própria empresa, o que deve ser feito? Toda vez que eu entro em uma empresa, as pessoas pedem para eu contar a história dos outros. Na área de Vendas, os vendedores querem saber como Samuel Klein construiu a Casas Bahia. No departamento de Marketing, os marketeiros querem saber como o Comandante Rolim construiu a TAM. Na divisão de Operações, os controladores querem entender como Sam Walton construiu a Wal-Mart. No andar de Finanças, a turma do dinheiro quer decifrar como Amador Aguiar construiu o Bradesco. Na sala de Tecnologia, os técnicos querem saber como Thomas Watson construiu a IBM. Quanto tempo perdido... Se você quer ouvir uma boa história, leia um livro de Fernando Morais ou assista a um filme de Steven Spielberg. Se você quer dar uma boas risadas, leia um livro de Luis Fernando Veríssimo ou assista a um filme de Woody Allen. Além de aprender uma boa história você também vai se divertir. Mas não me venha dizer que a história do Samuel Klein é mais fantástica que a história da sua empresa. Que baixa auto-estima... Já existem vários Comandantes Rolins e Sam Waltons escondidos atrás dos computadores, telefones e relatórios de qualquer empresa, fazendo e acontecendo todos os dias, sem ter as suas histórias contadas pelos quatro cantos da empresa. Mas infelizmente, estamos muito ocupados prestando atenção a vida do vizinho para valorizar tudo que temos. E tudo que fizemos até hoje. Eu não conto histórias dos outros. Eu quero ouvir a sua história. Apareça! Você está muito escondido. Na próxima Reunião Anual da sua empresa, não contrate um contador de histórias ou um ator de piadas, peça para aqueles que escrevem diariamente a história da sua empresa, para falar em público sobre as histórias heróicas que todos vocês vivenciaram juntos ao longo dos últimos meses. O Melhor já está conosco. Preste atenção a ele. Toda vez que eu entro em uma empresa, as pessoas me perguntam, "Como anda o mercado?", "O que os outros estão fazendo?", eu respondo, "Eu não sei por onde anda o mercado e não quero saber. Eu não sei o que os outros estão fazendo e não quero saber. Eu só sei que o nosso Brasil possue quase 200 milhões de cidadãos muito mal servidos e muito mal cuidados em todo tipo de terra e cidade que existe por ai. A questão aqui é apenas uma, Quantos e Quais brasileiros você está realmente afim de ajudar?". Toda vez que eu entro em uma empresa, eu sei que eu vou aprender muito com os heróis e fazedores de história que toda empresa possui. Mas eu sei, que só é possível aprender com os outros, quando somos humildes o bastante para ficarmos calados, e deixar os outros aparecerem. São essas, as histórias internas da sua empresa, que podem ajudar você a crescer e prosperar. É o que está dentro da empresa, perdido, esquecido, que pode realmente melhorar as coisas. E não o que está fora. Nós vivemos em uma era de mudanças. Sem dúvida nenhuma tudo vai mudar. Tudo vai evoluir. Os avanços da humanidade vão afetar a todos nós. Mas o grande erro que todos nós cometemos nessa era de mudanças, é falar exageradamente sobre as coisas que devem ser mudadas, quando deveríamos falar sobre as coisas que não devem ser mudadas. Sobre os Princípios que continuaram inabaláveis estejamos no epicentro de um terremoto ou no topo do mundo. Tudo muda. E quanto muda, nós precisamos contar aos outros tudo o que sabemos para que possamos prosperar sem deixar de valorizar o que fomos, o que somos, o que seremos. O que me resta fazer quando eu entro em uma empresa? Aplaudir. Aplaudir aqueles que Fazem a História e tem coragem de contar aos outros tudo que sabe. Toda vez que eu entro em uma empresa, as pessoas me perguntam quem é o "Autor Desconhecido" das minhas frases. Eu respondo, "O Autor Desconhecido é Você. O mundo será completo quando cada um de nós perceber que se eu escrevo é porque alguém me disse. Se você faz é porque alguém ensinou. Se alguém cresce é porque alguém empurrou. Todos nós devemos eterna gratidão e retribuição a todos nós. Não somos dignos de dizer que fizemos algo sozinhos." A sua história precisa ser contada. Eu quero ouvir. Apareça! Você está muito escondido. Nada menos que isso interessa