sexta-feira, 13 de julho de 2007

Somos todos Evangelistas



Se todos os meus amigos decidissem pular da ponte, eu não os seguiria. Eu me posicionaria ao pé da ponte, para segurá-los quando caíssem.




Querida(o) Amiga(o),





Como estão as vendas? Como anda o mercado? O que você pensa sobre a complacência do governo? O que você vai fazer para recuperar a sua auto-estima? Como tem sido a reação dos clientes as mudanças efetuadas? O que eu preciso fazer para ajudá-lo a crescer? Quais são os velhos problemas? Quais são os planos para vencer as tradicionais dificuldades? Quais são os seus objetivos? Qual é a sua estratégia? Quais são as novidades? Quais são as boas novas?!


Todos os dias milhares de profissionais de negócios ligam para os seus clientes a procura das respostas para essas perguntas. Nós fazemos muitas perguntas ao invés de levar respostas. Nós procuramos as boas novas ao invés de levar as boas novas. Nós ouvimos muito e agimos pouco. Nós procuramos por pedaços de conhecimento quando é nossa total responsabilidade compartilhá-los. Nós procuramos por uma informação que já temos. Nós queremos progredir ao invés de revolucionar. Nós esperamos que as pessoas nos digam quais são os seus problemas e necessidades (como se não soubessemos o quê um ser humano precisa).


Não é muita arrogância da nossa parte?


Acreditar que apenas eu ou você tenhamos alguma necessidade ou sonho que outras pessoas não tenham? Eu acredito que todo mundo procura a mesma felicidade que eu procuro.


Eu acredito que todo mundo procura evitar os mesmos problemas que eu procuro evitar.


Eu acredito que todo mundo deseja aprender a mesma coisa sobre a vida que eu quero aprender.


Eu acredito que todo mundo já passou pela mesma solidão, dor, desespero e tristeza que eu já passei. Luxo (interior) para todos! Custe o que custar.


Eu quero uma lancha, um jatinho privado, uma ilha só minha.


Eu quero o mesmo para todos. Se preciso for, colonizar toda a galáxia, para ter uma vida digna para todos, que seja, vamos trabalhar, levar as boas novas.


Não tem porque esperar alguma coisa para levar as boas novas para as pessoas. Somos todos evangelistas, todos os dias em todos os contatos com todas as pessoas em todos os lugares. Nós somos responsáveis pela felicidade de todos que nos cercam. Nós somos responsáveis pelo nível de compaixão que as pessoas terão com outras pessoas. Compaixão de verdade! Não tapinha nas costas ou ombro amigo. Compaixão é muito mais do que isso. Compaixão significa ficar acima da dor dos outros. Permanecer positivo, construtivo e entusiasmado frente os terríveis problemas que o dia-a-dia apresenta para os nossos amigos. Quando o cliente se preparar para se atirar da ponte, você, sereno, deve estar de braços abertos, pronto para segurá-lo, pronto para apontar as boas novas. Nenhuma situação é terrível o bastante para impedir que o bem prevaleça. Você pode acrescentar alguma boa nova em qualquer situação de desespero.


Ninguém tem autorização para falar com alguém se não tiver uma boa nova para levar! Tariq, filho de Azim Khamisaf, tinha 20 anos de idade quando foi assassinado sem nenhum motivo por um garoto de 14 anos. Uma tragédia que poderia ter levado Azim a se entregar a lei do olho por olho dente por dente. Ao invés disso, Azim Khamisa criou uma fundação e convidou a família do assassino a se juntar a ele, "Eles são vítimas como eu". A partir da sua dor, ele criou uma fundação para educar as crianças sobre a não-violência. Azin e Felix - avô do jovem que cumpre pena de 25 anos de prisão pela morte de Tariq - trabalham juntos na administração da fundação e são grandes amigos. O programa vai até as escolas onde levanta fundos para investir em educação. Azim afirma que "Tragédias fazem parte das nossas vidas. Elas não vão desaparecer, não vão acabar.


Como você responde as tragédias é que importa.


" Emilia é fundadora e diretora da "Presentes da Vovó", uma fundação que já distribuiu mais de R$ 300 mil reais para crianças carentes. Emilia dedica todos os dias da sua vida na distribuição de comida, roupas, livros, brinquedos e experiências educacionais para crianças que moram em locais onde a pobreza prevalece. Fundada em 1992, "Presentes da Vovó" já colocou mais de 60 mil livros nas mãos de crianças. Emilia é uma jovem mulher de 24 anos. Quando fundou a organização, ela tinha apenas 10 anos.


Amber Coffman começou a ajudar os sem-teto com a sua mãe quando tinha oito anos de idade. Em 1993, aos onze anos, fundou "Felicidade para quem não tem nada" para distribuir comida e sorriso para aqueles que vivem nas ruas. Eles começaram fazendo 50 lanches, hoje são 1.200 por dia e já ajudaram mais de 45 mil pessoas. Hoje, aos 25, Amber resolveu dedicar a sua vida a levar as boas novas para aqueles que vivem nas ruas.


Jason, hoje com 20 anos, fundou The Cello Cries On quando tinha 11. A missão da organização é unir a juventude de todas as partes do planeta independente de diferenças raciais, étnicas, religiosas, sociais e culturais para trabalhar pelos direitos humanos, sociais, paz e harmonia cultural. Ele começou o projeto aos 9 anos de idade quando publicou uma newsletter para os jovens do seu bairro. Hoje, o jornal é distribuido em 39 estados americanos e 19 países onde inspira e motiva os jovens a incluir o "servir a humanidade" como parte integrante de suas vidas.


Chega! Basta de viver em um mundo cheio de "seguidores" e poucos "líderes", cheio de egoístas apressados em atingir suas próprias metas.


Você pode contribuir MAIS, fazer MAIS, criar MAIS, de diferentes maneiras, sem a necessidade de seguir qualquer tipo de padrão social ou de comportamento para realizar.


Somos todos evangelistas! Coloque em prática o quê está na sua mente, por mais Raul Seixas que pareça, salve uma vida que seja, mas salve, salve o seu cliente, os seus colegas de trabalho, a sua cidade, o seu bairro, a sua família. Ensine aos jovens, ensine aos seus filhos, aos seus sobrinhos, aos filhos dos seus amigos, ensine aos seus funcionários, e mesmo ao seu chefe, a mais nobre das virtudes humanas: o Altruísmo, a habilidade de interromper a nossa caminhada por alguns instantes para ajudar os outros. Segundo os psicólogos, altruísmo não se aprende em escola ou faculdade, altruísmo se forma dentro de casa, na convivência de famílias amorosas e unidas.


Pessoas que crescem em grandes dificuldades ou em ambientes pouco amorosos, perdem a habilidade natural do ser humano em sair da sua própria rota para ajudar outras pessoas, e acaba espancando mulheres inocentes em pontos de ônibus. Entretanto, segundo os revolucionários, somos todos evangelistas. Nós temos o poder de curar - através dos nossos atos - aqueles que não sabem o que é altruísmo. Não é tarde, não é cedo, todo contato que você fizer com alguém, leve as boas novas. Compartilhe com os outros o quê você quer para você.


Não tem como errar.