quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

Acorda Londrina!!!

Londrina é uma grande cidade. Nos seus 70 anos, conseguiu feitos que poucas cidades do interior conseguiram, ou que muitas outras cidades conseguiram, mas que levaram centenas de anos para se consolidar. Londrina tem uma terra fértil, um povo trabalhador. Mas a cidade, através dos seus cidadãos, precisa se libertar do provincianismo típico de cidadezinhas do interior. Precisa se libertar do tratamento inferior que insistem em lhe dar. Londrina tem capacidade para ser independente. Tem potencial para isso. Londrinenses, é hora de caminharmos sozinhos e dar nossos passos em direçao ao futuro. Enquanto os próprios Londrinenses não derem a devida importância à sua cidade, ninguém mais dará. Ela não virá de cima nem de baixo. Muito menos da Capital ou de Maringá. Londrinenses, acordem para sua cidade. Se o comodismo se instalar como está acontecendo, seremos eternamente mais uma cidadezinha de interior, exatamente como sempre fomos tratados pelo governo atual e passados. Exatamente como as outras grandes cidades do Paraná querem: Londrina que fique lá longe, no Norte, cuidando de seus "pés vermelhos". Não esqueçam que são esses pés vermelhos que sustentam este estado; lembrem-se que estes pés vermelhos tem idade e autonomia para proclamar sua independência.
Londrinenses, autênticos pés vermelhos, fiquem atentos aos que querem nos manter no interior com os olhos voltados para baixo, subservientes e dependentes da capital. Soluções absurdas e capiciosas, como o tal ventiladorzão, não devem ser aceitas nem como brincadeira. Aliás, já passou da hora de darmos um basta nesses tratamento desrespeitoso. Em épocas de eleições, os políticos correm aqui para pedir nossos votos. Quando são nossas eleições, os mesmos políticos se esforçam para que ganhe aqui alguém que possa ser seu fantoche. Querem destruir nossa universidade, mantendo os "cabeças ocas" e afastando as mentes brilhantes através da política de salários medíocres; querem enganar a todos com esse "conto do pedágio"; querem nos manter afastados das decisões de peso, das verbas federais, dos investimentos públicos e privados. Querem que Londrina fique, mais uma vez, parada no tempo, afogada em sua vidinha do interior com problemas de cidade grande. Aqui não se promovem soluções adultas responsáveis com o crescimento, comprometidas com o crescimento autêntico. Chega de maltratar nossa cidade como se ela fosse uma vila. Prefeito, você também é responsável juntamente com os vereadores e nossos deputados estaduais e federais. Londrinenses, todos somos responsáveis. Acorda Londrina!!!

Invasões Bárbaras

Eu ainda não entendi o interesse que há por trás da cinematográfica defesa do terreno em Goiânia nesta semana.
Quando os ditos "sem-terra" invadem, depredam, destroem, trituram, esfolam e estupram uma propriedade rural, não há mobilização de nenhuma tropa para desocupar a área e devolvê-la a seu legítimo dono, mesmo com ordem judicial para tanto. Os governos não executam tais mandatos, desrespeitando a justiça. Há no máximo uma tentativa de negociação da desocupação da área, que permanece invadida por dias, semanas, meses, quando não anos! E veja que estamos tratando de uma área que produz alimentos - fazendas produtivas escancaradamente desestruturadas - ou seja: que depois de desocupadas, ficam impossibilitadas de retomar sua produção normal.
Mas o que estamos assistindo em Goiânia, é o uso da força (e que força) para desocupar um terreno baldio. Tem dono? Sim. Ele tem o direito de solicitar tal reintegração? Claro! Mas, o desmedido é o tratamento desigual que se dá a um proprietário de um terreno baldio, que nada produz e no máximo, vai produzir riqueza para seus proprietários com a venda ou loteamento. Ainda que isso seja perfeitamente legal. Mas o inadmissível é que o mesmo tratamento não se dê aos agricultores e pecuaristas que carregam a economia deste pais nas costas, que, quando sofrem estas defenestrações por parte do MST e afins, não recebem o mesmo tratamento do poder policial existente.
Porque?
Afinal, ali se produz alimentos, sejam alimentos para serem consumidos no pais, sejam eles alimentos que serão exportados, mas que gerarão riquezas para o pais. Ali, nas fazendas, existem empregados, que recebem seus salários, tem seus filhos na escola e recebem assitencia dos seu patrões. E não há salvação para o infeliz fazendeiro que sofrer invasão de sua fazenda... ele que aguente, por anos a fio, a permanência dos invasores em seu terreno ou nas suas cercanias. Já num terreno baldio, o que se produz? Quantos empregos ele fornece para a sociedade? Que riqueza ele exala? Especulatória?
Ainda continuo sem entender....

Cotas para Negros na UFPR

É vergonhoso ver tais "comissões de entendidos", eleitas sabe Deus por quem e com que critérios, colocarem certas pessoas sob o julgo de um tribunal racial, humilhando-as à provarem sua origem racial. Isso sim é racismo. Racismo puro, tão puro quando aquele odiado do nazismo. Estão semeando ódio racial. O sujeito, que não puder provar sua origem negra, vai ficar fora da universidade. O outro, com vergonha de ser submetido à uma mesa de inquisitores, também vai ficar fora. Somente vencerão aqueles que forem corajosos o suficiente, a ponto de se entregarem aos caprichos dos que se julgam "entendidos e experientes" para discriminar quem é negro daquele que se sente negro mas não pode provar... E lemos no jornal a declaração da coordenadora da tal comissão: "não é fantástico as pessoas quererem ser declaradas negras ou pardas? Brigam até com advogados para isso!" Pois é, dona coordenadora, quando é para "levar uma vantagenzinha", as pessoas se submetem até aos mais variados tipos de humilhação. Num pais aonde as pessoas precisam ficar na chuva, dias e noites para conseguir uma vaga na escola; num país aonde é preciso se submeter a humilhação e o desconsolo de uma longa fila durante a madrugada, quando não a noite inteira, suportanto uma dor lascerante, para conseguir uma consulta médica; num país aonde os idosos, doentes ou não, foram obrigados a se apresentarem perante um recadastrador impeduoso, sob pena de perderem seus vencimentos; Pois é, dona coordenadora, para pessoas que são humilhadas diariamente, humilharem-se mais uma vez no seu tribunal, para receberem uma suposta vantagem, é fichinha. Eu pergunto: você não tem vergonha de estar submetendo essas pessoas à essa humilhação? Não seria mais produtivo gastar toda essa energia em prol de uma educação básica pública mais eficiente, ao invés de ficar criando cotas para se entregar ao desejo político-populista? O exemplo das segregações não é animador. A experiência da democracia é exemplar. Chega de criar soluções mágicas para problemas complexos. Vamos agir com a cabeça e a inteligência. Educar é preciso. E não se educa com migalhas, muito menos com soluções populistas político-eleitoreiras.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

SEJA FELIZ!

Ser Feliz? Tem tanta coisa mais importante do que Felicidade.

Eu nasci com uma Vontade Intensa de ferver o meu sangue. A Fome da Realização. Eu quero Realizar. Eu quero Viver e Morrer por uma Causa. Eu quero trabalhar até depois do último segundo da minha vida. Eu quero deixar esse Planeta mas continuar presente. Eu quero deixar o meu nome em prédios que não são meus. Eu quero brigar pela Liberdade do Mundo. Eu quero ser uma Empresa do Bem. Se eu tenho essa Vontade, todo mundo também tem.

Querida(o) Amiga(o),
Eu não quero ser Feliz como o dicionário diz. Eu não quero viver uma vida tranquila. Eu não quero isso para mim como não quero isso para você. Eu desejo para você uma vida Nervosa. Fervilhante. Instigante. Valorosa. Íntegra. Inovadora. Eu quero que você aperte os cintos, porque o piloto sumiu, não volta mais, e você terá que pilotar esse avião.
Ser Feliz? Bah!!!
Manda os problemas para cá!!! Manda as dificuldades para mim!!! Eu quero problemas! Quanto mais difíceis melhor. Eu quero algo para fazer, algo difícil. Eu quero que o meu carro quebre no meio de uma rua deserta, para que eu perceba de uma vez por todas a necessidade de revisá-lo enquanto é tempo, para que ele não quebre de novo quando estiver com a minha família.
Eu quero que as maiores dificuldades do mundo aconteçam comigo. Porque eu quero dar um soco nelas, derrubá-las, contorná-las, RIR da cara delas. Eu quero trabalhar com quem é pequeno para sermos grandes, com quem é pobre para sermos ricos, com quem é manco para sermos atletas, com quem é desconhecido para sermos conhecidos.
Fazer aquilo que gosta? Bah!!! Eu quero ser forçado a fazer aquilo que eu não gosto de fazer. Essa é a melhor maneira de crescer para ser sempre jovem. "...E viveram felizes para sempre."?
Bah!!! Será mesmo? A Felicidade é o fim da vida? A vida termina quando a Felicidade aparece? O que aconteceu com a Branca de Neve depois que ela se casou com um príncipe que ela nunca tinha visto na vida? Será que ela teve as mesmas dificuldades em ser aceita pela família do galã, como Shrek teve na sequência do seu filme? O que acontece depois da Felicidade? Eu adoro sequências. Eu adoro Histórias sem Fim. Felicidade não é um estado de espí­rito ou uma condição material. Felicidade é como eu quero gastar todos os dias da minha vida.
É uma decisão que se toma logo pela manhã e que influencia todo o resto do dia. É a maneira que você tem que encontrar para retribuir ao mundo por você estar lendo esse texto gratuitamente, por você ter um computador, por você saber ler, por você saber pensar. Eu sempre me expus as dificuldades.
Ganhei menos do que merecia. Virei refém de bandido. Fui acusado de algo que eu não fiz. Fui despedido por um medíocre. Fui ignorado por muitos e obrigado a engolir a mesquinhez de poucos. Muito já aconteceu comigo. Mas NUNCA, JAMAIS, POR NADA DESSE MUNDO, eu deixei de ser quem eu sou.
Eu sempre vi com os meus olhos e ouvi com os meus ouvidos. A análise dos analistas e os teoremas dos gurus não passam disso. Eu sou guru de mim mesmo. Eu tenho tudo para ARREBENTAR. Não preciso de nada que não tenha nascido comigo. Eu era feliz quando andava a pé. Eu era feliz quando ganhava dinheiro suficiente para andar de ônibus e mêtro. Eu sou feliz quando recebo o mais que o suficiente para ter carro e viajar de avião.
Ser Feliz? Bah!!!
Existe tantas coisas mais importantes do que Felicidade.
Eu quero realizar. Eu quero Viver e Morrer por uma causa.
Nada menos que isso interessa. Nada mesmo!
Felicidade é você não se importar em ser feliz. Dá para entender isso?

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

Os Deuses descem a Terra em disfarces modestos

Eu não tenho medo de barata. Eu não tenho medo de falar em público. O maior medo da minha vida é não conseguir dissipar as Trevas. Não conseguir fazer felizes as pessoas que me amam como eu preciso amar. Os Deuses descem a Terra em disfarces modestos, e sobem aos céus sozinhos.

Querida(o) Amiga(o),

Seja defensor das pequenas causas. Defenda tudo que é pequeno e insignificante. Defenda tudo que ninguém presta atenção. Defenda o Sol, a Chuva, o Vento, o Beijo, o Abraço, o Bom Dia, o Boa Tarde, o Boa Noite, a Água, o Sorriso, a Lágrima, o Amor. Defenda o Olhar para o rosto de uma pessoa por mais de dez segundos. Defenda o não esquecer do nome de uma pessoa por mais de dez segundos.

Defenda essas coisas sem precisar ouvir parábolas, histórias e crônicas, sem precisar se formar em alguma coisa ou frequentar alguma escola. Defenda sem embasamentos e teorias por trás.

Faça porque você sabe que é certo.

Seja defensor das causas modestas.

Líder dos pequenos avanços.

Apóstolo das Formigas!

Defenda o fim da impressão de documentos desnecessários no escritório. O bom uso do tempo. O Trabalho Braçal. A Emoção Gratuita. O Servir as Pessoas. O Estar Presente dentro do Tempo. A Revolução do Bem.

Deixe as grandes metas e os grandes avanços para a Família da Humanidade. Fique ao lado das Formigas e a frente dos Elefantes. Eu não conheço nada de Maravilhoso e Sublime que não tenha nascido modesto.

Eu não conheço nenhum movimento de massas que não tenha sido a causa de apenas uma pessoa. Eu não conheço nenhum amor que não tenha sido a paixão de apenas um coração.

Os Deuses descem a Terra em disfarces modestos para viver a mais revolucionária das vidas; para escrever livros, e não para seguí-los; para cunhar frases, e não para repetí-las; para enfrentar problemas, e não para escapar deles. Em disfarces modestos, os Deuses passeiam por becos que os Arrogantes se negam a passear; vestem roupas que os Cínicos não trocariam pelas suas; realizam coisas que os Céticos não fazem porque precisam VER, OUVIR e PROVAR. Vivem por anos e anos, criam, brigam, negam-se a aceitar as coisas como elas são. Revoltam-se para elevar o mundo para uma nova condição, e enxergam Milagres que Outros não são capazes de enxergar, nem mesmo se toda a neblina do seus corações fossem tiradas da frente dos seus olhos.

Em disfarces modestos ocupam espaços modestos porque é por ali que as transformações vão acontecer, é por ali que tudo vai melhorar. Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Libertas que sera tamen.

Justiça, Bem Estar Geral e Liberdade para os Descendentes dos nossos Descendentes. Independência ou Morte. Casas sem Muros e Janelas sem Grades para que o Melhor do Mundo passeie por aqui.

Os Deuses descem a Terra em disfarces modestos, para realizar Causas Modestas, com Orçamentos Modestos, Técnicas Modestas, Conhecimentos Modestos, para Pessoas Modestas.

Você está pronto para essa desafio? Esteja. Nada menos que isso interessa.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2005

Problemas da Humanidade

Os problemas da Humanidade podem ser resolvidos pela Humanidade.

Ser bem sucedido não é vencer grandes problemas com sabedoria. Ser bem sucedido é não ter os mesmos problemas do ano passado.

Querida(o) Amiga(o),
Eu sempre digo que a vida não tem altos e baixos. Perdas e Ganhos? Não!!! Simplesmente não existe essa coisa de bons momentos e maus momentos. O que é má sorte ou boa sorte? Um garoto americano quebra a perna e os pais dizem: "Que azar!", na semana seguinte chega uma carta do governo americano convocando o moleque para lutar no Iraque. O pai comunica ao governo americano sobre o estado físico do garoto de dezoito anos, e esse o libera de "matar" no Iraque. Uma garota brasileira recém-saído-do-berço, em seu primeiro emprego, recebe o cartão vermelho do seu primeiro chefe em um sermão de duas horas que a faz chorar em prantos, refletir sobre sua vida, atitudes,ou falta delas, e voltar para casa no fundo do poço. Um mês depois, ela consegue um novo trabalho, madura e consciente. Eu não julgo os momentos.
Eu não julgo a vida. Eu não perco o meu tempo julgando nada nem ninguém. Não julgo porque não existe a mínima possibilidade de conhecermos a história de alguém do começo ao fim. Apenas capítulos. Eu não deixo momentos dirigirem a minha vida!!! Um amigo muito próximo a um outro amigo, que estudou na mesma escola que o outro estudou, cresceu no mesmo bairro que o outro cresceu, teve as mesmas oportunidades que o outro teve, e ganha financeiramente exatamente o mesmo que o outro ganha, convida o amigo para conhecer a nova, ampla, sofisticada e caríssima casa que ele comprou para sua família. Ele conta ao amigo como ele comprou a casa, como ele economizou centavo por centavo por anos e anos, se furtou de prazeres, viagens, diversões e outras facilidades que a vida moderna para comprar a casa dos seus sonhos. O outro amigo pensa então na vida que leva com sua família, em como eles vivem em um apartamento modesto mas próprio, desfrutam da vida como acreditam que deve ser, repleta de prazeres, viagens, diversões e outras facilidades que a vida moderna oferece. O amigo nasceu pobre, ficou rico, e quer morrer rico. O outro amigo nasceu pobre, ficou rico, e quer morrer pobre. Eu não julgo os momentos. Eu não julgo a vida. Eu não preciso ter mais do que ninguém, e o que os outros têm não tem a mínima importância para mim. A minha vida não está indexada a vida de ninguém!!! Eu não deixo a trajetória dos outros dirigir a minha vida!!! Eu não quero ser mais bem-sucedido do que o vizinho. Eu quero ser mais bem-sucedido do que eu mesmo, eu quero ser mais bem-sucedido do que eu mesmo no ano passado. Eu não tenho medo dos problemas de hoje. Eu me preocupo apenas quando eu vejo que os problemas de hoje são os mesmos do ano passado, e eu, simplesmente eu, deixei que eles se repetissem.
"Deus não existe", questionam as pessoas, "Se ele realmente existisse, ele não deixaria tanta gente sofrer, tanta gente morrer assassinada, tanta gente viver uma vida de violências e problemas". Eu tenho uma filha. Amo ela profundamente. Vê-la chorar rasga o meu coração. Vê-la sofrer quebra as minhas pernas. Entretanto, eu sei, eu sinto, eu compreendo, que por mais que eu a queira perto de mim, o melhor que eu posso fazer por ela é ensiná-la a viver a vida sem eu por perto. Todos os problemas que temos, e todas as faltas que cometemos, PRECISAM ser resolvidas por nós mesmos. Sozinhos. Porque a maior prova de amor que um pai pode fazer por um filho é não ser paternalista. Os problemas do nosso departamento foram criados por nós e precisam ser resolvidos por nós. Os problemas da nossa empresa foram criados por nós e precisam ser resolvidos por nós. Os problemas da nossa sociedade foram criados por nós e precisam ser resolvidos COM URGÊNCIA por nós.
Os problemas da Humanidade são MEUS! Eu quero resolvê-los! Eu quero derrubá-los! Porque EU, EU quero deixar o meu PAI orgulhoso de mim. Nada menos que isso interessa.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005


Classificação das mulheres...

Casamento...

Femeas. Viver sem elas, impossível... mas COMO viver com elas???

Profundo...

Filosofia de um Pardal. Com as conclusões...

O poder do boato.