terça-feira, 8 de junho de 2004

Limpeza Pública em Londrina

Continua lá!
O cadáver canino, provavelmente vítima de um atropelamento, continua deitado no meio fio da rua João XXIII, na altura do quarteirão da ACEL ainda hoje, terça-feira, 08/06. Já está lá há mais de sete dias. Antes, estava com os membros apontando para o alto, como se pedisse socorro. Agora, em avançado estado de putrefação, alguém teve a idéia de cobri-lo com um papelão, talvez para esconder a vergonha que os Londrinenses passam por ter que ver aquela imagem podre diariamente. Quem passa pela calçada já sente o forte cheiro. A Folha de Londrina publicou minha primeira carta a respeito deste episódio no domingo último. Eu esperava que, no mínimo, o responsável cumprisse com sua obrigação e recolhesse os "restos" mortais. Mas nada. Que feio, hein? E ele continua lá... quem sabe até que apodreça por completo e vire pó... aí é só varrer!
(Carta enviada para a Folha de Londrina em 08/06/2004 e publicada na edição do dia 09/06/2004)

Cachorro morto

Quem é responsável por recolher o lixo espalhado nas ruas de Londrina? Eu passo mais de uma vez por dia na rua João XXIII. Desde segunda-feira (31/05), na altura do terreno da ACEL, tem um cadáver deitado no meio-fio daquele quarteirão e ninguém o retira de lá. Sim, um cadáver. De um cão. No início da semana ele estava lá, deitado de barriga prá cima, com os pés esticados para o alto, como que se estivesse tomando sol (ou chuva) na barriga. E hoje, sexta-feira, ele ainda continua lá, imóvel (claro, haja visto que esta morto!). O infeliz deve ter sido atropelado domingo ou segunda-feira, e morreu no local. Em pleno centro de Londrina, um cão morto apodrecendo no meio-fio de uma rua movimentadíssima. O responsável pela limpeza pública não está dando conta do serviço... e o povo que aguente o mal cheiro e a disseminação de doenças, ratos, etc... Pode até ser que, ao publicarem esta carta, alguém tenha feito o "recolhimento" de tal cadáver... mas que ele passou a semana inteira lá, passou.
(Carta publicada na Folha de Londrina - edição 06/06/2004 - Primeiro Caderno - pág.02)

Sobre Quebra-molas

Alguns dos motoristas que são contra a existência de quebra-molas nas vias públicas, devem antes demonstrar sua maturidade ao volante para poder reclamar da existência de tais lombadas. Os que mais reclamam são aqueles que mais correm e menos respeitam os limites, garanto! As lombadas estão lá para "frear" esses apressadinhos. Eu comparo os "quebra-molas" aos "mata-burros". Alguém conhece um mata-burro? Mata-burro é um artifício usado no meio rural para impedir que os animais quadrúpedes saiam das fazendas para a estrada, sem ter que utilizar-se de porteira. Assim como o quebra-molas, os mata-burros impedem os animais de fazerem o que quiserem. A diferença é que os mata-burros impede que os animais passem de um lugar para outro, já os quebra-molas impedem que se ultrapasse o limite de velocidade. De qualquer forma, ambos são meios eficientemente utilizados para obrigar os animais a respeitarem as leis. Um obriga animais irracionais (quadrúpedes); já o outro, animais racionais... porque alguns destes insistem em se comportar como irracionais (quadrúpedes?). Se tais motoristas agissem com a razão e com a inteligência respeitando o limite de velocidade principalmente em frente a escolas, hospitais, etc, não seriam necessários tais lombadas, bastando apenas a sinalização visual. Portanto, a próxima vez que você passar sobre uma lombada, lembre-se que ela está alí por causa de alguns motoristas que insistem em não respeitar os limites e as sinalizações.
(Carta publicada na Folha de Londrina - edição 06/06/2004 - Primeiro Caderno - pág.02)