quinta-feira, 31 de maio de 2007

A rebeldia contra o Criador

Certas pessoas teimam em algumas idéias, imaginam situações, criam subterfúgios para justificar suas crenças e/ou derrubar outras. Há uma infinidade de fontes de pesquisa para justificar todas as abobrinhas que se desejar.
É fácil demais ficar pregando heresias contra a Bíblia, dizendo que foi recortada aos sabores de governantes temporários, re-escrita para sustentar necessidades de governos e ludibriar pessoas.
Mais fácil ainda é pregar a dificuldade de sermos humildes perante nosso Pai, procurando confundir a cabeça das pessoas com suspeitas infundadas e teorias anarquistas.
O homem, em toda sua história, mostrou que tenta se igualar ou até superar seu Criador: em suas conquistas intermináveis, em suas ânsias de poder e sabedoria, em ações justificadas por seitas e crenças perfeitamente adaptáveis às suas necessidades momentâneas.
É a rebeldia de um filho jovem, adolescente, que ainda não amadureceu e, portanto, não aceita o poder de seu Pai sobre si. Vai “cair do cavalo” como todos os adolescentes caem quando percebem a realidade nua e crua à sua volta. Quando perceberem que Deus é Pai, Criador e perfeito, seu castelo de areia desmoronará.
Podem falar quantas bobagens quiser: Jesus pregou o espiritismo, não quis uma igreja organizada, esta igreja é obra dos homens, os papas são monarcas sedentos de poder e utilizam-na para saciar seus mais íntimos desejos de soberania. E vai por aí afora.
Por mais que eu justifique fatos baseado em dados concretos, pesquisando nas escrituras sagradas e em autores de fé, sempre haverá a insistência de desmoralização e a justificativa doentia para suas crenças.
Admiro-me como ainda não desceram o nível propondo a discussão sobre a origem do universo e a origem do homem: muito provavelmente as teorias a serem pregadas são as mais confusas possíveis, baseadas em teorias discutíveis que relutam em aceitar que, por trás de tudo, possa haver um criador.
Difícil mesmo parece ser aceitar, humildemente, que nosso Deus é Todo Poderoso, que Ele deixou para nós a Igreja Católica, com os preceitos básicos do cristianismo: amor ao próximo, fé e devoção ao Pai, caridade, santificação, pureza e respeito à hierarquia da Igreja.
Conheço uma história semelhante, com base na Bíblia: diz que um dos anjos do Senhor, ao saber que ele enviaria à terra Seu próprio Filho, e que esse Filho seria um Rei e teria todos os poderes e conhecimentos do Céu e da Terra, ficou indignado e, não aceitando ser submisso à um Deus Humanizado (que tomou a forma de um reles homem), rebelou-se contra seu criador. Juntou uma turba de anjos (dizem ser 1/3 dos existentes) e renegou sua criação eternamente. Por isso, foi condenado a viver na escuridão por toda eternidade, e o seu pecado – o de renegar seu Criador – é eterno e imperdoável. Assim, ele disputa o Reino de Deus até hoje, utilizando-se das táticas mais surpreendentes para convencer o homem de que ele também deve renegar seu Criador.
Por isso vemos como está o mundo de hoje: muitos são os que aceitam esse convite sedutor e entregam sua alma para este rebelde, relutando em aceitar o Verdadeiro, e pregam a confusão, a mistura e a descrença.

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