A descoberta de um caso de corrupção Empresa de Correios e Telégrafos – ECT, reacendeu o debate sobre a corrupção no Brasil. Desde já esclareço, que se estivesse no Congresso não votaria a favor da CPI, porque o que está em jogo não é o interesse em punir os culpados e sim a disputa eleitoral de 2006. O caso será investigado à exaustão pela Polícia Federal, que já indiciou o ex-funcionário Maurício Marinho e os culpados serão punidos pela justiça.
O momento, entretanto, é oportuno para um debate mais intenso sobre a corrupção. É importante esclarecer que a corrupção é uma praga que há muito infesta o Estado brasileiro, mas não é um privilégio nacional. A história recente de países tidos como sérios como a Alemanha e o Japão está cheia de episódios de corrupção.
O que tem ocorrido nos últimos tempos no Brasil é que escândalos que não vinham a público e que não eram investigados agora são, tanto que a maioria dos casos que vêm sendo denunciados já ocorriam há muito tempo. Em pouco mais de dois anos, operações comandadas pela Polícia Federal já levaram à prisão 1.234 pessoas, sendo 819 políticos, empresários, juízes, policiais e servidores públicos,ao contrário do que acontecia antes, quando os inquéritos eram engavetados ou arquivados. A Controladoria Geral da União (CGU) já fiscalizou 681 áreas municipais, desde 2003, e realizou 6 mil auditorias em órgãos federais, que resultaram em 2.461 encaminhamentos ao Tribunal de Contas da União. Estão em curso 70 apurações de casos de servidores públicos que apresentaram sinais exteriores de riqueza incompatíveis com a renda declarada.
Essas ações podem dar início ao processo de superação da sensação de impunidade, que é a grande incentivadora da corrupção no país. A maioria da população brasileira é honesta e trabalhadora. Não é verdade que todo brasileiro é corrupto ou corrompível. Precisamos superar esse senso comum e todos entender, que lugar de corrupto e também de corruptor é na cadeia.
O momento, entretanto, é oportuno para um debate mais intenso sobre a corrupção. É importante esclarecer que a corrupção é uma praga que há muito infesta o Estado brasileiro, mas não é um privilégio nacional. A história recente de países tidos como sérios como a Alemanha e o Japão está cheia de episódios de corrupção.
O que tem ocorrido nos últimos tempos no Brasil é que escândalos que não vinham a público e que não eram investigados agora são, tanto que a maioria dos casos que vêm sendo denunciados já ocorriam há muito tempo. Em pouco mais de dois anos, operações comandadas pela Polícia Federal já levaram à prisão 1.234 pessoas, sendo 819 políticos, empresários, juízes, policiais e servidores públicos,ao contrário do que acontecia antes, quando os inquéritos eram engavetados ou arquivados. A Controladoria Geral da União (CGU) já fiscalizou 681 áreas municipais, desde 2003, e realizou 6 mil auditorias em órgãos federais, que resultaram em 2.461 encaminhamentos ao Tribunal de Contas da União. Estão em curso 70 apurações de casos de servidores públicos que apresentaram sinais exteriores de riqueza incompatíveis com a renda declarada.
Essas ações podem dar início ao processo de superação da sensação de impunidade, que é a grande incentivadora da corrupção no país. A maioria da população brasileira é honesta e trabalhadora. Não é verdade que todo brasileiro é corrupto ou corrompível. Precisamos superar esse senso comum e todos entender, que lugar de corrupto e também de corruptor é na cadeia.
Cleimon Dias – Professor do CAV – UDESC cleimon@cav.udesc.br
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